Por nascimento ou adoção, as mulheres veem sua rotina mudar com a chegada de um filho. Ao mesmo tempo, vivenciam uma nova relação entre o trabalho e a família. Uma rotina desafiadora que envolve o gerenciamento do lar. No caso de lactantes, a sobrecarga aumenta. Aquelas com filhos com deficiência e as mães solo necessitam, também, construir e manter uma rede de apoio familiar. Essas mães precisam ser acolhidas. Planejar formas de incorporar as demandas específicas maternas, sem prejuízo na produtividade, e desenvolver um olhar mais sensível para as relações trabalhistas podem fortalecer institucionalmente esta Casa, pois melhoram as condições psicossociais das servidoras. Pensar ações que possibilitem um reconhecimento do seu valor para o bem comum, mitigando impacto como exaustão e estresse, faz-se urgente. Assim, há uma necessidade latente de ofertar proteção à dignidade das mães, tendo em vista que esse é um direito garantido pela Constituição Federal.