PLANEJAMENTO PÚBLICO - DE GETÚLIO A JK - 2ª EDIÇÃO - ALBERTO TEIXEIRA - EDIÇÕES INESP - ALECE
Data 01/04/2025
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A avaliação dos governos costuma ser feita a posteriori seu tempo de mandato. Um dos seus critérios é a aprovação popular via nova eleição. Democraticamente, são substituídos governantes que não corresponderam à confiança dos cidadãos. Por que determinados planos de governo não se completam, embora tenham sido importantes para a chegada ao poder? Muitas vezes as explicações ficam na rama do problema: azar, marketing malfeito, traições etc. É preciso aprofundar o nosso conhecimento sobre a efetividade dos governos. O Clube de Roma resolveu enfrentar a questão, encarregando Yehezkel Dror(*), professor de ciências políticas e administração pública na Universidade Hebréia de Jerusalém de redigir um inf orme sobre “a capacidade de governar”, em face das grandes transformações que caracterizam esta época. Afinal devemos continuar engatinhando, quando se trata de bem gerir a coisa pública? A exemplo das crianças que aprendem na prática, devemos aprender a governar, governando, pagando por nossos erros a população que confiou em nossos planos?Não é esta a nossa proposição. É preciso aprender a governar, com menor custo social, e uma das maneiras é aprender com as experiências que deram certo.