No Brasil, o aumento da população privada de liberdade acompanha nosso crescimento demográfico. Diante disso, observa-se as precárias estruturas físicas e a falta de condições de dignidade carcerária, numa cultura de prisão em que o aumento da quantidade de tempo das penas influencia, diretamente, na nossa sensação de segurança. É fato que estamos carentes de uma nova política pública voltada para as funções preventivas, de reinserção e de reintegração social do condenado.Esta obra condensa teorias da criminologia crítica e apresenta os indicadores utilizados no estado para verificar o atendimento da função ressocializadora da pena, levantando, na fonte, diversos estudos realizados por órgãos e instituições públicas como: a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Secretaria da Justiça e Cidadania, a Secretaria de Administração Penitenciária; bem como o conteúdodos Planos Plurianuais, do Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional, do Sistema Prisional em Números e do Conselho Nacional do MinistérioPúblico. Assim, o livro colabora com o trabalho político, auxiliando, inclusive, na alocação de verbas adequadas.