Carlos Felipe reflete sobre descrença no Brasil e propõe um olhar otimista

O deputado Carlos Felipe (PCdoB) fez, durante o primeiro expediente da sessão plenária desta quinta-feira (13/08), uma reflexão sobre o momento de descrença política e econômica que vive o País. O parlamentar defendeu uma postura de esperança, começando pela imprensa, que, na sua opinião,  deve tornar públicas também as boas notícias e conquistas que o País tem alcançado.

“Quando temos um paciente com dificuldades, temos que lhe dar esperança. É isso que se precisa nesse País. Estamos vendo um país dividido, e dizer que a crise vai piorar só desestimula a população. Estamos todos no mesmo barco, é aqui que estamos com nossos filhos e empresas”, avaliou.
 
Carlos Felipe ressaltou ainda que não adianta os políticos continuarem culpando os outros partidos, pois todos sempre estiveram envolvidos em corrupção, e o que a população espera agora são propostas para melhorar a situação. Além disso, ele pediu cuidado aos parlamentares quando tratarem de denúncias, pois, antes de tudo, é importante ter certeza das afirmações.

“Eu me orgulho desta Casa, pois os parlamentares debatem com respeito e cuidado os assuntos que tratamos. É preciso apurar bem antes de apontar, como o caso das perfurações de poços feitas pelo Dnocs, que serão investigadas”, declarou.

Em aparte, o deputado Elmano Freitas (PT) afirmou que muitas das pessoas parecem estar desmemoriadas quando dizem que antes não existia corrupção. “Dizem que o PT está desmoralizado, mas não temos nenhum partido que está sendo bem visto. O problema da crise política é de todos os partidos. Lembrem que são membros de vários partidos que estão sendo investigados”, defendeu.

Para a deputada Augusta Brito (PCdoB), não se pode dizer que a crise política é culpada por tudo. “Temos que fazer a nossa parte para melhorar essa realidade”. Já o deputado Ely Aguiar (PSDC) criticou aqueles que culpam a imprensa. “Ninguém usou tanto a imprensa para chegar ao poder como o PT, e agora eles a culpam, afirmando que defendem só um lado”, pontuou.
LA/CG