Fernando Hugo chama atenção para greves deflagradas no País

O deputado Fernando Hugo (SDD), em pronunciamento nesta quarta-feira (21/05), durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa, chamou atenção para as greves que estão eclodindo no País e na cidade de São Paulo, praticamente parada por causa de paralisação no setor de transportes. Ele salientou que a crise pode alcançar os trabalhadores da segurança pública, propiciando a elevação dos índices de violência, “que já são alarmantes”.

Na visão do parlamentar, as greves, congelando as atividades produtivas nas grandes cidades, levam todos à inquietação. “Muitas são as causas e, indiscutivelmente, temos de alertar a população”, afirmou. Para Hugo, está gerado um clima de “antipaz” social. “Em São Paulo, os sindicatos guerreiam entre si”, disse.

Na visão do deputado, estão sendo quebrados os fundamentos da democracia, já que não se obedece mais à ordem social. “Os professores não têm mais o dinamismo de transmitir para os seus alunos os fundamentos da cidadania. Há locais onde não há condições de o mestre sequer dar aula, como acontece na Escola Marieta Cals, no Conjunto Palmeiras. A professora é agredida, enquanto os alunos estão fumando maconha nas salas de aula”, pontuou.

Fernando Hugo avaliou que o País está hoje sem governança, “e é preciso que a gente reflita sobre essa coisa”, disse. O deputado considerou que integrantes do PT chegaram a ameaçar de morte o presidente do STF. “Isso é muito perigoso. A sociedade brasileira arrepiou-se ao ouvir isso”. O parlamentar disse que acredita que os petistas com honorabilidade não aceitam declarações contra o Poder Judiciário.

O deputado Welington Landim (Pros), em aparte, assinalou que tem muita preocupação pela situação do País. “A democracia que se bebe no Brasil permite que haja algum exagero por parte de determinados sindicatos, que tentam se aproveitar do momento. Uma greve de policial, por exemplo, deixa a população completamente à mercê, e vai afetar até a economia do País. É um movimento totalmente inconstitucional”, avaliou.

O parlamentar revelou que esteve recentemente em São Paulo e participou da “Virada Cultural”, que começou às 18 horas do sábado e terminou às 18 horas do domingo, e não houve um movimento de paralisação. “O que os movimentos organizados estão querendo de fato”? indagou.

O deputado Thiago Campelo (SDD) ressaltou que as conquistas do País não serão consolidadas sem a segurança de nossas instituições. Para ele, a Justiça não poderia deixar solto um “meliante que foi capturado pela operação Lava a Jato”.
JS/CG