Hugo atribui crise que atravessa o País aos governos Lula e Dilma

O deputado Fernando Hugo (SD) avaliou, nesta terça-feira (06/10), durante o primeiro expediente da sessão plenária, a crise socioeconômica que atravessa o Brasil. Para o parlamentar, o agravamento da política econômica, ética, social e comportamental é derivado “do desastre administrativo de Lula e dessa sequência de maldades administrativas da presidente Dilma”.

Fernando Hugo conclamou a oposição a juntar-se aos independentes e à situação, “capitaneada pelo desejo cearense de amor ao Estado”, para angariar mais verbas para o Estado. Conforme Fernando Hugo, é preciso “se preparar para essa catástrofe que se avizinha em 2016. Já há um estado de pânico, que é a seca”.

O parlamentar disse estar descrente quanto à conclusão da transposição do rio São Francisco em 2016, por falta de recursos orçamentários, e apontou as dificuldades enfrentadas pelos municípios e estados também devido à falta de repasses federais. “Uns sem pão e outros sem água”, pontuou.

“O diagnóstico é sombrio, e é preciso não cortar a voz da oposição, porque ela é indispensável em qualquer democracia do mundo”, defendeu. Ele destacou que é importante permitir que “a oposição critique, oriente, mas proponha soluções que possam trazer ao Ceará os recursos necessários e desejados”.

Em aparte, o deputado Zé Ailton Brasil (PP) garantiu que as águas da transposição do rio São Francisco irão chegar ao Ceará entre julho a setembro de 2016. “Se Deus quiser, essas águas chegarão, para a alegria do povo cearense”, disse. Segundo ele, cerca de nove mil homens vêm trabalhando na obra.

A deputada Fernanda Pessoa (PR) se associou à preocupação de Fernando Hugo. A parlamentar disse que anda muito no Interior e vê as dificuldades com relação à saúde, “que é muito deficitária”, e aos recursos hídricos, e reclamou da “péssima” qualidade da água dos carros-pipa.

O deputado Audic Mota (PMDB) reforçou a necessidade de haver uma união de esforços para tentar solucionar os problemas, não só do Ceará, mas do Brasil. “Tem que fazer a boa crítica. E o PMDB tem dado sua contribuição 'sui generis' ao Brasil”, ressaltou.
LS/CG