Eliane Novais diz que Cid Gomes deve ficar para cumprir obrigações

Durante o tempo de liderança desta sexta-feira (04/04), a deputada Eliane Novais (PSB) respondeu ao pronunciamento do deputado Júlio César Filho (PTN), que disse que a oposição tem medo de uma possível candidatura de Ciro Gomes e de Cid Gomes na eleição deste ano.

Eliane disse que o governador deve ficar no cargo porque tem obrigações a cumprir, e que quem deveria ter medo era Ciro e Cid, porque não teriam respeito sequer pelos aliados. A deputada se referia à declaração do secretário da Saúde, Ciro Gomes, que afirmou que Cid não irá renunciar porque “o Governo não pode ser entregue a um aventureiro”. Segundo a parlamentar, o “aventureiro” citado por Ciro seria o vice-governador Domingos Filho (Pros).

A deputada citou o período em que Cid Gomes foi presidente do PSB e afirmou que o governador deixou o partido em frangalhos e completamente desestruturado.

Em relação à administração do Governo, a deputada afirmou que Cid Gomes travou a pauta relacionada às reivindicações dos servidores da Seduc, Detran, Sindagre, Funtelc, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, Nutec, Semace e a promoção dos militares e bombeiros, que não foram encaminhadas para a Assembleia.

Ela também lembrou que ainda não foram chamados os concursados da Cagece e cobrou a perfuração de poços para as cidades que enfrentam os efeitos da seca. A parlamentar cobrou também a regulamentação do Parque do Cocó e afirmou que não se pode deixar a pauta para depois, para evitar que seja construída a Ponte Estaiada e que o Parque seja agredido.

Eliane Novais afirmou ainda que Cid Gomes ganhou a eleição por causa de seu programa para a segurança pública e que pode perder o próximo sucessor pelo mesmo motivo.

Ela informou que estará em Quixadá neste fim de semana para um encontro do PSB com lideranças, militantes, sindicalistas, juventude e movimentos sociais para apresentação da primeira versão do plano de governo. Ela destacou também que, no próximo dia 14, o PSB nacional irá reafirmar a pré-candidatura de Eduardo Campos e Marina Silva, em Brasília.
JM/LF