Acrísio Sena defende investimentos em letramento digital e inteligência artificial

O deputado Acrísio Sena (PT) defendeu, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará desta quinta-feira (08/05), investimentos em letramento digital com foco na sustentabilidade e inteligência artificial.

Segundo o parlamentar, o Governo do Ceará já vem investindo na área. “Temos o grupo Iracema Digital, que já vem pensando a política digital do nosso Estado, e com esse apoio estamos propondo a formação da primeira turma de professores para multiplicar a aprendizagem com auxílio da inteligência artificial. Nós teremos também a oportunidade de fazer essa reflexão sobre o apoio que essa ferramenta pode nos dar na alfabetização e incluí-la na elaboração dos planos nacional, estadual e municipal de educação”, sugeriu. 

Outro assunto abordado pelo deputado foi o enfrentamento à violência doméstica e familiar. Segundo ele, nos últimos dois anos, o Tribunal de Justiça do Ceará concedeu 40 mil medidas protetivas e, somente neste trimestre de 2025, 68 denúncias de violência contra a mulher.

“Temos excelentes iniciativas propostas nesta Casa para o enfrentamento e proteção à mulher vítima de violência e busquei dar a minha contribuição com a sugestão de um projeto de indicação, 184/25, que cria um fundo especial para mulheres em situação de violência doméstica e familiar, pois sabemos que muitas acabam presas a um relacionamento abusivo por não terem sua independência financeira”, justificou o parlamentar. 

Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (Progressistas) concordou com o colega parlamentar sobre utilizar a inteligência artificial como aliada a serviço do bem-estar da população. “Nosso Governo vem investindo na qualificação e capacitação dos nossos jovens, e o senhor, que até pouco tempo estava à frente do Centec, tem nos mostrado a importância de investir nessa área”, apoiou. 

Já a deputada Larissa Gaspar (PT) parabenizou Acrísio Sena pela iniciativa a favor das mulheres. “É importantíssimo enfrentarmos a violência doméstica, e sabemos que não se faz política pública sem recurso. Que sejam direcionados ao enfrentamento, à independência financeira e ao letramento digital, para que mais mulheres conheçam os mecanismos de proteção”, opinou. 

Edição: Lusiana Freire