Carlos Felipe defende piso dos agentes de saúde
Por ALECE26/02/2015 14:55 | Atualizado há 2 meses
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Em pronunciamento no primeiro expediente da sessão plenária desta quinta-feira (26/02), o deputado Carlos Felipe (PCdoB) homenageou os agentes de saúde que, nas galerias do Plenário 13 de Maio, acompanhavam a votação da matéria que estabelece o piso salarial da categoria. “Não há como transformar a saúde no Brasil sem dar um tratamento honroso, justo e honesto aos agentes”, disse o parlamentar.
Carlos Felipe frisou que os agentes de saúde são “desbravadores”. “Conhecem cada comunidade, cada distrito, a casa de cada família, o diabético e a gestante”, assinalou. Em sua avaliação, a categoria é a “base sólida” da assistência à saúde no Ceará.
O parlamentar informou que apenas cinco municípios cearenses pagam o valor estabelecido como piso, e ressaltou a importância de sensibilizar os governos municipais e o estadual para essa questão.
Os deputados Ferreira Aragão (PDT), Augusta Brito (PCdoB), Mirian Sobreira (Pros), Danniel Oliveira (PMDB), Zé Ailton Brasil (PP), Bruno Gonçalves (PEN), Professor Teodoro (PSD) e Audic Mota (PMDB) também manifestaram apoio aos agentes.
Ferreira Aragão afirmou ser um antigo apoiador da categoria. “Apoiar os agentes é um dever nosso, pois eles estão na luta ao lado do povo”, acrescentou. Augusta Brito ponderou que “aprovar esse piso não é nenhum favor, mas uma obrigação”.
Mirian Sobreira informou que, quando assumir a Secretaria de Políticas Públicas Sobre Drogas, fará uma grande capacitação dos profissionais, e os agentes de saúde serão os primeiros por terem um papel importante. O deputado Danniel Oliveira (PMDB) disse ter certeza de que “o piso será aprovado por unanimidade”.
Zé Ailton Brasil solicitou que a primeira mensagem a ser apreciada na votação de hoje fosse a que trata do piso dos agentes de saúde. Já Bruno Gonçalves avaliou a aprovação da matéria como “a primeira vitória de muitas”. “Em seguida, brigaremos pela insalubridade e pelo reajuste anual”, salientou.
Professor Teodoro avaliou como “injusta” a legislação atual, na qual “quem cresce é só quem pode fazer pressão, e quem não pode, cresce a reboque”.
Já Audic Mota observou que o Ceará pode dar um “grande exemplo com um simples ato administrativo, que é aprovar esse piso”.
PE/AT
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