Roberto Mesquita critica alta taxa de juros dos bancos brasileiros
Por ALECE01/07/2015 16:15 | Atualizado há 1 dia
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O deputado Roberto Mesquita (PV) criticou as altas taxas de juros cobradas pelos bancos brasileiros em pronunciamento no segundo expediente da sessão plenária desta quarta-feira (01/07). Segundo o parlamentar, não existe nada que regule os juros cobrados pelas instituições.
Como exemplo, o deputado citou o Banco do Brasil, que lucra R$ 1,9 bi por mês. Roberto Mesquita diz que isso representa R$ 65 milhões de reais por dia, ou R$ 8,08 milhões por hora (oito milhões e 80 mil reais). Já o Banco Itaú tem de lucro R$ 2 bilhões por mês. “É absurdo o lucro obtido por esses bancos”, criticou o parlamentar. Para Roberto Mesquita, é preciso tomar providências para que os bancos não continuem “sugando” os cidadãos .
Em contrapartida, o parlamentar ressaltou que, se um cidadão pede 10 mil reais de empréstimo a um banco - com o juro do cheque especial de 6% ao mês e 101% ao ano -, o valor dobra a cada ano de empréstimo. “Em dez anos estará devendo R$ 10 milhões de reais”, ressaltou.
Roberto Mesquita destacou ainda que, se o cidadão abrir uma conta e não a movimentar, também acabará com uma dívida no banco. “No Bradesco, por exemplo, se abriu uma conta e não movimentou por quatro anos, pode ir lá que você está devendo muito, porque é um juro de conta estourada. Os bancos são vampiros com consentimento do Estado”, disse.
Em aparte, o deputado Renato Roseno (Psol) afirmou que é preciso união para acabar com o “achaque do sistema financeiro”. Já o deputado Capitão Wagner (PR) lembrou que todos os cidadãos precisam abrir contas bancárias e, por isso, acabam se sujeitando aos juros absurdos.
O deputado Dr. Santana (PT) avaliou que os bancos são os que mais ganham com a crise dos cidadãos e o deputado Carlos Felipe (PCdoB) classificou os trabalhos das instituições bancárias de “agiotagem oficializada”.
GM/GS
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