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Antonio Carlos defende candidatura do PT à Prefeitura nas eleições de 2012

Por ALECE
10/05/2012 18:27 | Atualizado há 2 semanas

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Dep. Antonio Carlos (PT) - Foto: Paulo Rocha

Durante a sessão plenária desta quinta-feira (10/05) na Assembleia Legislativa, o deputado Antonio Carlos, líder do Governo do Estado na Casa, defendeu uma candidatura própria do Partido dos Trabalhadores à sucessão da gestão municipal em Fortaleza, nas eleições de 2012.

Ele destacou que Elmano de Freitas, um dos possíveis pré-candidatos do partido à Prefeitura, é um militante de muito tempo do PT, advogado e que “não titubeou ao emprestar sua inteligência aos movimentos sociais e populares, o que é motivo de orgulho”.

O parlamentar afirmou que, mesmo sendo ainda desconhecido na população, Elmano aparece com um índice de aprovação maior do que o de possíveis pré-candidatos de outros partidos que tem ampla exposição na mídia.

“O PT tem 30% de preferência popular em Fortaleza, mas não estou dizendo que esse percentual será transferido ao nosso candidato. Há muito mais avanços na administração de Luizianne Lins do que os prejuízos que a direita tenta colocar”, disse.

Para o líder, é legitimo que ele apresente o nome que representa seu partido. Segundo ele, o PT está tranquilo e na hora certa vai apresentar um nome para seu conjunto de forças políticas. “O fundamental é compreender o processo, a unidade e quais são os ganhos”, complementou.

Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) afirmou que admira Antonio Carlos pela “pureza” que ele mostra diariamente em Plenário, “pois é isso que alavanca a vida pública”.

O peemedebista também defendeu a candidatura própria de seu partido, e salientou que a companhia política eleitoral da prefeita Luizianne Lins é “de total prejuízo”. “O sentimento popular foi colocado na última pesquisa. 96% dos que foram pesquisados desaprovam a maneira com que a capital está sendo administrada. Além disso, eleição, voto, escolha, tudo isso tem como base a confiança. 77% dos pesquisados não confiam na prefeita e orientam que o governador Cid Gomes não apóie o candidato dela, independente do nome”, acrescentou. Carlomano destacou, ainda, que 68% dos pesquisados orientam que Cid apóie qualquer outro, mas não apóie o de Luizianne.

Por fim, Antonio Carlos afirmou que “o PT ganhará novamente as eleições municipais na Capital”.
RT/JU

Em seu pronunciamento no segundo expediente da sessão plenária desta quinta-feira (10/05), a deputada Eliane Novais (PSB) fez referência a dois artigos publicados durante esta semana pelo jornalista Messias Pontes, cobrando a instalação imediata da Comissão Nacional da Verdade.

Segundo Eliane, o artigo ressalta os eventos que vem acontecendo em todo o Brasil, no intuito de mobilizar a sociedade na busca da verdade, pois já fazem cerca de seis meses desde a sanção presidencial e até agora os membros da Comissão ainda não foram indicados. “Comitês funcionam em quase todas as capitais brasileiras e comissões com o objetivo de colaborar com a comissão nacional, fornecendo dados de cada local”, completou a parlamentar.

Como exemplo dos crimes cometidos durante a ditadura militar que serão investigados pela Comissão, a deputada citou o caso do sequestro do engenheiro civil e deputado federal petebista Rubens Paiva, que foi morto sob tortura e seu corpo jamais foi encontrado. Na época, Rubens foi levado para a 3° Zona Aérea do Rio de Janeiro, comandada pelo brigadeiro João Paulo Burnier, que também acusado de matar o estudante Stuart Angel Jones.

No artigo lido pela deputada, Messias afirma: “O corpo de Rubens Paiva até hoje não apareceu, os corpos de mais de 150 patriotas covardemente assassinados sob tortura pelos militares também ainda não apareceram. Mas a verdade vai aparecer”.

Eliane destacou também o lançamento do livro “Memórias de uma guerra suja” dos jornalistas Marcelo Neto e Rogério Medeiros, citado no artigo, onde o ex-delegado do Departamento de Ordem Política Social, Cláudio Guerra, declara ter participado da tortura e assassinato de mais de 100 militares políticos, inclusive da incineração de pelo menos dez deles.

“Ações como esta reforçam a necessidade da instalação da Comissão da Verdade, pois as famílias das vítimas merecem saber o que aconteceu de fato.”, finalizou.

LA/JU