Dedé Teixeira destaca I Conferência Regional do Bioma Caatinga

Na sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (16/05), o deputado Dedé Teixeira (PT) destacou a I Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga: A Caatinga na Rio+20, realizada pelo Banco do Nordeste com o apoio da Assembleia Legislativa. O evento ocorrerá nos dias 17 e 18 de maio, na sede do Banco do Nordeste.

O parlamentar ressaltou que a Conferência vai discutir a gestão do bioma caatinga e, a partir do resultado do debate, será elaborado um documento intitulado “Declaração da Caatinga”. “Esse documento vai conter os compromissos a serem assumidos pelos governos, parlamentos, setores privados, terceiro setor, movimentos sociais, entre outras entidades, para a promoção do desenvolvimento sustentável da caatinga”, informou. A proposta será encaminhada à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio + 20, que acontece em junho próximo.

O deputado salientou que o debate é importante para definir o futuro sustentável. “É preciso assegurar comprometimento político frente aos novos desafios emergentes para o desenvolvimento sustentável no semiárido brasileiro”, frisou.

Dedé Teixeira criticou ainda, durante pronunciamento, o deputado Fernando Hugo (PSDB) que apontou que as obras da transposição das águas do rio São Francisco estão paradas e qualificou o PT como um “padrasto ruim para o Estado”. Segundo Dedé, Fernando Hugo está “confundindo os telespectadores e ouvintes já que Lula e Dilma se transformaram nos maiores presidentes da história do Brasil”, defendeu.

Em aparte, o líder do Governo, deputado Antonio Carlos (PT), ressaltou que os Governos de Lula e Dilma foram marcados por grandes obras. “Faço a defesa do governo que acredito”, disse. O deputado Welington Landim (PSB) destacou que Lula foi um presidente corajoso. “A minha crítica é que a transposição está parada e falta empenho, mas sei que a obra é importante”, assinalou.

O deputado João Jaime (PSDB) afirmou que as obras de Lula são visíveis, mas o trecho mais atrasado da Transnordestina é o do Ceará. “Se visitarmos Pernambuco veremos que lá funciona melhor. Precisamos cobrar mais agilidade para o Ceará”, disse.
GM/CG