Enquete aborda possível armamento das guardas municipais

A enquete desta semana do portal da Assembleia Legislativa trata de um assunto que está em debate na sociedade, notadamente neste período eleitoral:o armamento da Guarda Municipal para funcionar como “polícia preventiva”.

Criada para proteger o patrimônio público das cidades, as guardas municipais lutam para ganhar reconhecimento como uma força de segurança no País. De acordo com o Estatuto do Desarmamento, de 2003, os municípios com mais de 50 mil habitantes podem armar suas guardas. Cidades como São Paulo, Porto Alegre, Vitória, Florianópolis, Curitiba, Belém e Aracaju já o fazem há algum tempo.

Em outras capitais como Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza os guardas municipais ainda fazem a segurança de prédios desarmados e não há previsão para o uso de armamento.

Segundo o Ministério da Justiça, existem hoje mais de 86 mil guardas municipais no Brasil. Além de armas, a categoria, que ainda não possui um órgão sindical nacional, reivindica sua regulamentação como “polícia preventiva” para atuar evitando crimes nas cidades e não apenas na segurança do patrimônio. A discussão sobre os critérios para regulamentação dos guardas está ocorrendo no Congresso e pode resultar em mais poderes à categoria.

Queremos saber sua opinião. Se você concorda que os municípios com mais de 50 mil habitantes possam armar a Guarda Municipal, se discorda, ou se acha que só arma não adianta e o desafio é promover ações com participação da comunidade e órgãos de segurança para conter a violência. Vote!
DP/RT