Eliane Novais faz prestação de contas do seu mandato

A deputada Eliane Novais (PSB) destacou, em pronunciamento nesta terça-feira (17/07) na Assembleia Legislativa, o trabalho que realizou na Casa, na presidência da Comissão de Direitos Humanos e na Frente Parlamentar da Mulher.  Segundo ela, durante o semestre foram desenvolvidas muitas atividades. Citou como exemplo o convênio entre a Frente e o Observem (Observatório da Violência Contra as Mulheres), órgão vinculado à Universidade Estadual do Ceará, que realizou pesquisa nesta área resultando na produção de uma cartilha.

A parlamentar disse que a frente também promoveu visitas às delegacias da Mulher, cobrando um melhor atendimento e investimentos nos equipamentos. ”Vamos apresentar ao Governo do Ceará um diagnóstico sobre o que deve ser melhorado”, observou.

Quanto ao trabalho do Comitê da Verdade, Memória e Justiça, do qual faz parte, a deputada disse que vem sendo desenvolvido trabalho que inclui reuniões semanais às quintas-feiras. Entre as atividades, revelou que no último encontro, aconteceu um “fato histórico”: o depoimento do ex-preso político Walter Pinheiro. O momento foi gravado e este documento será levado à Comissão Nacional da Verdade, conforme adiantou.

Eliane Novais revelou que no próximo dia 30 de julho haverá reunião com todos os comitês estaduais da Verdade, e o material produzido aqui será levado para exposição aos demais participantes do encontro.  A deputada também lembrou que foi realizado Assembleia o primeiro seminário de Verdade, Memória e Justiça, com a presença da deputada federal Luiza Erundina.

Eliane Novais contou ainda que esteve em Brasília participando da CPI do trabalho escravo, instalada no Congresso Nacional. A comissão, segundo ela,  virá em setembro ao Ceará, para que a Assembleia possa contribuir na erradicação “dessa cruel violação dos direitos humanos”.

Ela salientou ainda, entre as suas atividades parlamentares, a luta ao lado dos servidores públicos por melhores condições de trabalho. “Nenhuma política será bem sucedida sem a valorização do servidor público. É preciso que haja um melhor diálogo”, frisou.  

Eliane Novais acrescentou ainda que há dúvidas e desconfianças sobre a questão dos empréstimos consignados para servidores públicos. “É preciso abrir reflexão, para que servidores sejam ouvidos e os empréstimos consignados não continuem prejudicando a categoria.”
JS/AT