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Sérgio Aguiar comemora medidas para reduzir impacto do tarifaço sobre produtos brasileiros

Por Lincoln Vieira
26/08/2025 11:10 | Atualizado há 2 horas

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Deputado Sérgio Aguiar (PSB) - Foto: Júnior Pio

O deputado Sérgio Aguiar (PSB) elogiou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta terça-feira (26/08), as medidas do governador Elmano de Freitas e do presidente Lula para conter a tarifa de 50% imposta pelo governo Trump sobre os produtos brasileiros.

Segundo o parlamentar, o Governo Federal definiu uma lista de alimentos impactados pela tarifa a serem comprados pela União, Estados e Municípios: açaí, água de coco, castanhas, manga, mel, uva e pescados, como tilápia, pargo e corvina.

“A portaria foi publicada na última sexta-feira (22/08) em uma edição extra do Diário Oficial da União. Em entrevista à imprensa, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar do Governo Lula, Paulo Teixeira, disse que, para carnes e café, existem outros mercados, entretanto, os produtos como açaí, água de coco, castanhas, entre outros, é fundamental o consumo interno entre nós brasileiros”, avaliou. 

Sérgio Aguiar exaltou também as medidas anunciadas pelo governador Elmano de Freitas. Segundo ele, o Poder Executivo Estadual deve comprar cerca de 300 toneladas de água de coco e 300 toneladas de pescado de empresas cearenses exportadoras afetadas pela tarifação de 50%. 

O parlamentar salientou que a iniciativa faz parte do pacote de medidas da gestão Elmano de Freitas para reduzir os impactos do tarifaço imposto por Trump. “Entre as iniciativas estão a compra direta de alimentos exportados, aquisição de crédito de exportação para as empresas, redução dos encargos financeiros do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI) e subvenção econômica para empresas manterem seus negócios com os EUA”, informou.

O parlamentar demonstrou preocupação ainda com o setor calçadista de Camocim. Conforme ele, a cidade conta com uma empresa no segmento que emprega quase 1.000 colaboradores e uma linha de produção apenas de sapatos para exportar aos Estados Unidos. “Eu me preocupo porque compromete sensivelmente a economia de vários municípios aqui no Ceará”, salientou. 

Edição: Vandecy Dourado

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