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Oficina estabelece ações para firmar Pacto pela Memória

Por ALECE
28/06/2012 13:54 | Atualizado há 2 meses

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Comissão de Direitos Humanos - Foto: Máximo Moura

A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa e o Comitê pelo Direito à Memória, à Verdade e à Justiça do Ceará realizaram, nesta quinta-feira (28/06), no Complexo de Comissões Técnicas da Casa a oficina de trabalho, para discutir as 33 ações que deverão compor o chamado Pacto Pela Memória.  

A construção do Pacto pela Memória e a 60ª Caravana da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, que será realizada nos dias 3 e 4 de agosto no Ceará, foram debatidos durante a oficina.

Segundo a presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, Eliane Novais (PSB), a criação de uma Comissão da Verdade na Assembleia Legislativa é a principal entre as 33 ações. “Nós fizemos o encaminhamento à Mesa Diretora e o presidente, deputado Roberto Cláudio (PSB), está sensível.” E acrescentou: “Temos um trabalho grande pela frente. Precisamos fazer uma leitura do nosso passado para fazer isso”, ressaltou a parlamentar socialista.

Para a presidente do instituto Frei Tito de Alencar, Lúcia Alencar, a tortura é uma prática que ainda perdura no Brasil, por nunca ter havido o que chamou de “justiça de transição”.  “É uma herança de todo nosso processo histórico, desde quando os índios foram expulsos de suas terras e de quando os negros deixaram a escravidão, mas ficaram descalços pelas ruas”, disse.S

Silvio Mota, coordenador do Comitê pelo Direito à Memória, à Verdade e à Justiça do Ceará, sugeriu que todos os candidatos a prefeitura de Fortaleza assinem o Pacto pela Memória, como forma de se comprometer com as definições do documento.

DA/AT

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