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Sargento Reginauro critica atuação do Estado na segurança pública

Por Lincoln Vieira
16/09/2025 11:01 | Atualizado há 9 horas

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Deputado Sargento Reginauro (União) - Foto: José Leomar

O deputado Sargento Reginauro (União) comentou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta terça-feira (16/09), a atuação do Governo do Estado na segurança pública. 

O parlamentar citou a queima de fogos registrada em Fortaleza na noite dessa segunda-feira (15/09), que, segundo o deputado, foi promovida por uma facção criminosa para comemorar a “tomada de território”. Reginauro criticou o governador Elmano de Freitas em tom de ironia. 

“Feliz Ano Novo a todos! Mas não era Réveillon, não era dia de jogo do Ceará x Fortaleza e não era dia de santo padroeiro. O pior disso tudo é que a guerra é avisada no Ceará”, lamentou. Reginauro criticou o secretário-chefe da Casa Civil do Estado, Chagas Vieira, por criticar a atuação da oposição na Alece. Segundo o parlamentar, Chagas classificou a oposição nas redes sociais como “oportunista”. 

O deputado Reginauro, entretanto, discordou da fala do secretário. “O chefe da Casa Civil veio do jornalismo e não aprendeu nada. Ele nos acusou de politizar o tema. Olha, Chagas, a segurança pública já nasce politizada, é um tema que não tem como despolitizar porque o crime nasce na ausência e omissão do Estado”, respondeu. 

O parlamentar assinalou que o debate sobre o tema atua junto à educação, geração de emprego e renda e habitação. “É na segurança pública que nascem políticas públicas para inserir jovem no mercado de trabalho, dar uma educação de qualidade e moradia digna. O tema é politizado por natureza,” frisou. 

Reginauro declarou ainda que quem morre na guerra das facções é a população. “Quem morre na guerra é a mãe e a tia do criminoso por não ceder à pressão de facções. São executados porque não saíram do bairro, como aconteceu em Fortaleza com um vendedor de espetinhos que não cedeu à extorsão de criminosos, e ainda morre o trabalhador, a dona de casa e a criança, como já aconteceu em uma areninha”, lamentou.

Edição: Vandecy Dourado

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