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Acrísio Sena cobra responsabilidade de oposição no debate sobre segurança pública

Por Luciana Meneses
08/05/2025 14:29 | Atualizado há 17 horas

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Deputado Acrísio Sena em pronunciamento durante o segundo expediente desta quinta-feira (08/05) - Foto: Júnior Pio / Alece

O deputado Acrísio Sena (PT) cobrou responsabilidade, por parte dos deputados da oposição ao Governo, no debate da segurança pública, em pronunciamento durante o segundo expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará desta quinta-feira (08/05).

Na visão do parlamentar, a oposição ignora o contexto geral do assunto e aborda recortes ou ridiculariza as ações do Governo no combate ao crime organizado. “Vocês deixam de ver a estrutura geral e se preocupam com as partes. Quando Elmano afirma que a PEC da Segurança é pouco, ele está sendo realista. Não adianta só a união de poderes, o crime se internacionalizou e obstruiu o desenvolvimento dos países. Vamos debater seriamente, apresentem suas proposições. Agora vir só criticar e dizer que o Governo montar estratégia é fazer festa? Não dá para debater nessas condições”, criticou. 

Como exemplo, Acrísio Sena mencionou que, mesmo o Estado reduzindo o número de homicídios em 11%, os críticos continuam afirmando que nada está sendo feito. “Dá a impressão de que quanto pior, melhor. Vamos chamar o Laboratório de Estudo da Violência para aprendermos. Tragam sugestões para melhorar", sugeriu. 

O parlamentar ainda ressaltou que o Sistema Único de Segurança Pública é uma tentativa de estruturar nacionalmente o combate ao crime. "Então tem que ter união, pois guerra é guerra. O que não é certo é fazer apologia a essas tragédias. Nós lamentamos as vidas perdidas, mas são consequências, não são as causas. Vamos debater na Comissão de Proteção Social e buscar alternativas”, convidou. 

Por fim, o petista reforçou que o governador está sim trabalhando diuturnamente e tem investido muitos recursos na valorização, qualificação da tropa e políticas de inteligência. “É um debate profundo que exige ciência, aplicabilidade de políticas públicas, integração nacional, e temos que pensar como esta Casa pode contribuir com a segurança do nosso Estado”, defendeu. 

Edição: Geimison Maia

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