Internautas defendem flexibilização de horário do Voz do Brasil

A enquete do portal da Assembleia Legislativa da semana de 25 de junho a 02 de julho perguntou se o programa Voz do Brasil deve ter seu horário de exibição flexibilizado entre 19h e 22h. A maioria dos internautas, 38,1%, respondeu que a flexibilização do programa oferece uma opção a mais para o radiodifusor e também para o ouvinte.

Já 31,4% entendem que o programa não deve ter o horário flexibilizado, por ser uma importante fonte de informação das ações do Judiciário, Legislativo e Executivo.  E 30,5% dos participantes ponderam que o cidadão deve ter direito de escolher se deseja ou não ouvir o informe oficial.

O líder interino do Governo na Casa, deputado Sérgio Aguiar (PSB), concorda com a maioria dos internautas. Para o parlamentar, a flexibilização do programa vai dar oportunidade das emissoras atenderem melhor os ouvintes, e aos cidadãos de escolherem o melhor horário para ouvir a programação. “Voz do Brasil é de grande importância, logo é conveniente a flexibilização do horário para facilitar o acesso dos ouvintes”, afirmou.

A deputada Eliane Novais (PSB) lembrou que, atualmente, a população conta com uma série de meios de comunicação, entre eles, rádio, TV, jornais, revistas, internet e celulares. “Com tantos meios de informar os cidadãos, o horário deste importante programa institucional pode vir a ser flexibilizado já que muitos contam com outras mídias além do rádio”, disse.

O especialista em marketing eleitoral, Danilo Amaral, explicou que é importante que as pessoas sejam informadas sobre as ações do poder público. “Mesmo que muitos achem chato que a Voz do Brasil entre no meio da programação de músicas, o tema é importante para amadurecer a educação política dos cidadãos”, ressaltou. Ele frisou que o programa deve permanecer no ar com ou sem flexibilização de horário. “A cada ano as pessoas amadurecem mais e é importante que os ouvintes tenham a consciência de ouvir o Voz do Brasil já que este contribui para melhorar o entendimento político de cada um”, salientou.
GM/CG