Cláudio Pinho diz que espera soluções para o IJF na próxima gestão
Por Narla Lopes27/11/2024 12:20 | Atualizado há 2 meses
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O deputado Cláudio Pinho (PDT) abordou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quarta-feira (27/11), a situação da saúde pública em Fortaleza, destacando que, segundo ele, “saúde não tem partido”. Ele mencionou as críticas recebidas pela Prefeitura Municipal em razão de denúncias de salários atrasados e falta de medicamentos no Instituto Dr. José Frota (IJF).
Ao citar o slogan do PT “Fortaleza quatro vezes mais forte”, em alusão aos quatro petistas que trabalharão pelo município, o parlamentar expressou expectativa quanto à próxima gestão. “Quando o prefeito eleito, deputado Evandro Leitão (PT), assumir o mandato em 1º de janeiro de 2025, as coisas tendem a melhorar, e nós vamos aguardar”.
Cláudio Pinho detalhou os custos do IJF e como os recursos são distribuídos. “O Governo Federal contribui com R$ 83 milhões, representando 12% do custeio; o Governo Estadual aporta R$ 72 milhões, ou 11%, e a Prefeitura de Fortaleza é responsável por R$ 512 milhões, ou 77% dos custos. Todos sabemos que o IJF atende a todo o estado do Ceará e, em alguns casos, até pacientes de outros estados. A partir de janeiro, espero que esse problema de filas e dificuldades no atendimento seja superado”.
O parlamentar lembrou ainda a parceria emergencial firmada em setembro deste ano entre o Governo do Ceará e a Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, que buscou ampliar a capacidade de atendimento da instituição. “Diversos parlamentares aqui destinaram emendas para a Santa Casa. Resolveu o problema? Falar é fácil, queremos soluções”, criticou.
O parlamentar alertou que o alinhamento político entre Governo Estadual e municipal precisa ir além das promessas. “A partir de janeiro, com Ceará e Fortaleza quatro vezes mais fortes, espero que, em fevereiro ou março, não estejamos aqui debatendo os mesmos problemas. Hoje sabemos que 48% dos leitos do IJF são ocupados por pacientes do Interior, mas o Governo Estadual contribui com apenas 11% do custeio. Saúde vai além de discursos, é preciso recursos e empenho para resolver”.
Em aparte, o deputado Lucinildo Frota (PDT) criticou a gestão da saúde em Maracanaú, afirmando que a situação “vai de mal a pior”. Já o deputado Agenor Neto (MDB) destacou que a saúde pública é um grande desafio em qualquer lugar e defendeu o prefeito eleito de Fortaleza. “Embora ainda não tenha assumido, ele já está trabalhando intensamente para buscar soluções”.
Edição: Vandecy Dourado
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