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De Assis Diniz cobra respeito à democracia em fala sobre julgamento de Bolsonaro

Por Lincoln Vieira
03/09/2025 11:35 | Atualizado há 22 horas

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Deputado De Assis Diniz (PT) - Foto: Júnior Pio

O deputado De Assis Diniz (PT) comentou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quarta-feira (03/09), o julgamento do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, no Supremo Tribunal Federal (STF), por tentativa de golpe de estado e cobrou respeito à democracia.

Conforme o parlamentar, “não se deve brincar com a democracia”. Segundo ele, é no estado democrático de direito que a população tem direito de falar e contraditar. “É na democracia que aprendemos que quem perde chora, quem ganha celebra. É na democracia que somos derrotados e vitoriosos na política. É nela que nos posicionamos. O respeito às instituições jamais podemos perder, jamais”, avaliou.

De Assis contestou a defesa do ex-presidente nos meios de comunicação de que o “processo nasceu viciado e sem materialidade”. Para o deputado, a acusação tem um processo estabelecido pelas instituições, como a Procuradoria-Geral da República (PGR). 

“As instituições estão funcionando, a PGR está fazendo o seu papel, o Bolsonaro tem direito a ampla defesa e ao contraditório. Imagina: convocam o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, colocam um papel com uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) estabelecida, isso não é materialidade?”, questionou.

O parlamentar argumentou ainda que a “materialidade do crime” se deu no dia 8 de janeiro de 2023. “A materialidade do crime também aconteceu no dia 8 de janeiro. Graças a Deus, a GLO não foi decretada, porque, senão, iam prender o ministro Alexandre de Moraes, o Lula e o Alckmin. Não era para fazer balbúrdia não, era para matar e prender para colocar o País nas trevas novamente”, lamentou. 

Em aparte, o deputado Missias Dias (PT) parabenizou o colega. O parlamentar ressaltou que fica envergonhado por ver pessoas defendendo o “indefensável”. 

Edição: Vandecy Dourado

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