Felipe Mota aborda início da taxação do aço importado do Brasil

O deputado Felipe Mota (União) demonstrou preocupação, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quarta-feira (12/02), com o aumento da taxação sobre o aço importado do Brasil por parte dos Estados Unidos, que começa a vigorar hoje.

Segundo o parlamentar, a taxação de importação de 25% sobre o aço e alumínio que são enviados pelo Brasil e outros países aos Estados Unidos vai produzir sérias consequências para a economia brasileira.

“Hoje o nosso País está sendo golpeado pela taxação do aço por parte do governo norte-americano. O Ceará vai ser um dos estados mais impactados com essa medida”, avaliou Felipe Mota.

De acordo com ele, a estimativa é de que o estado do Ceará tenha uma perda de arrecadação entre 120 e 140 milhões de reais com as novas taxas de importação do aço. “O Governo do Ceará repassa por volta de R$ 120 milhões ao Instituto Dr. José Frota (IJF) por ano. Para se ter uma ideia do impacto dessa taxação, é como se o Estado retirasse o pagamento do IJF por um ano”, comentou. Para o deputado, estados como Ceará, Minas Gerais, Pará e São Paulo terão a sua cadeia do aço seriamente comprometida.

Em aparte, o deputado Salmito (PSB) salientou que a medida do governo Donald Trump, presidente dos EUA, de aumentar impostos e barreiras alfandegárias é um “tiro no pé” na própria economia, gerando inflação, estagnação econômica e conflitos geopolíticos.

Já o deputado Sargento Reginauro (União) demonstrou preocupação com a prestação dos serviços de internet no Ceará. “Nos tempos em que vivemos, nós não vivemos sem internet. Estamos arriscando a segurança do nosso Estado quando vemos criminosos impondo condições para o fornecimento desse serviço à população”, assinalou.

Edição: Lusiana Freire