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Léo Suricate relembra desinformações sobre vacinas disseminadas por Bolsonaro

Por Giovanna Munhoz
03/09/2025 10:54 | Atualizado há 1 mês

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Deputado Léo Suricate (Psol) - Foto: Júnior Pio

O deputado Léo Suricate (Psol) ressaltou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quarta-feira (03/09), a resistência do Governo Federal, durante a gestão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, na compra e aplicação das vacinas contra Covid-19 durante a pandemia.

O parlamentar assinalou que deputados da direita destacaram que o Brasil foi um dos países que mais vacinou a população, mas isso aconteceu à revelia do ex-presidente. “A memória dessas pessoas é muito fraca. Ninguém lembra que Bolsonaro falou para um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, a China, que não tomaria uma vacina chinesa para não virar jacaré? Foram afirmativas polêmicas e que geraram muitas desinformações no meio da crise sanitária”, disse.

Léo Suricate apontou ainda que, diante da negativa do Governo Federal, estados e municípios se organizaram por conta própria. “O Consórcio Nordeste, por exemplo, buscou alternativas diretas para garantir imunizantes, já que o Ministério da Saúde ignorava até e-mails de ofertas de vacinas que poderiam ter chegado mais cedo ao povo brasileiro”, afirmou.

Para o deputado, é necessário que a população não se esqueça dos crimes cometidos durante a pandemia. “Houve a tentativa de golpe de Estado no Brasil entre 2022 e 2023. Não podemos esquecer isso, não podemos defender a volta da ditadura militar”, apontou.

Outro assunto tratado pelo parlamentar foi a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), de sua autoria, que trata da internet livre. “Peço que os deputados da Mesa possam olhar para essa proposta para que possamos fazê-la tramitar e se concretizar, dando direito ao povo de ter uma internet segura e de qualidade”, enfatizou.

Durante seu pronunciamento, Léo Suricate cobrou da prefeitura de Caucaia o chamamento de professores do cadastro de reserva do concurso realizado para professores. “Peço a atenção da prefeitura com esses profissionais e, inclusive, existe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no Ministério Público, desde 2024, que está sendo empurrado, e a prefeitura precisa ficar ciente e se reunir com os concursados”, frisou.

Em aparte, a deputada Jô Farias (PT) parabenizou o pronunciamento do parlamentar e reafirmou a importância de não esquecer os momentos de negação à vacina do Governo Federal, além da tentativa de golpe de Estado.

Edição: Vandecy Dourado

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