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David Vasconcelos critica ausência de viaturas em municípios cearenses

Por Ricardo Garcia
16/10/2025 10:51 | Atualizado há 2 horas

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Deputado David Vasconcelos (PL) - Foto: Paulo Rocha

O deputado David Vasconcelos (PL) voltou a se manifestar, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quinta-feira (16/10), sobre a situação das viaturas no Estado. De acordo com ele, há relatos de agentes de segurança de municípios cearenses que estariam utilizando veículos de prefeituras como viaturas.

Para o parlamentar, são diversos municípios no Estado que estão apresentando problemas em relação a viaturas. “Se não há uma viatura caracterizada nas ruas, não tem um trabalho de segurança no município, pois os criminosos não vão ver Polícia na cidade”, avaliou.

Ainda segundo o deputado, “os municípios cearenses estão dominados pelas facções criminosas, que estão expulsando homens e mulheres de bem”. Ele defendeu ainda que sejam dadas melhores condições de trabalho e melhor retaguarda jurídica para os agentes de segurança do Estado.

Em aparte, o deputado Alcides Fernandes (PL) criticou o governador Elmano de Freitas, considerando que o combate à violência no Estado não está satisfatório. “Todos os municípios cearenses estão ocupados pelas facções criminosas e é muito arriscado continuarmos com um governador tão incompetente como o Elmano de Freitas”, comentou.

Na avaliação do deputado Sargento Reginauro (União) a situação dos policiais militares do Ceará é preocupante. “Em Pacatuba, temos policiais trabalhando a pé, por falta de viaturas. Fazer uma segurança pública a pé neste momento que o Estado vive é entregar de vez o Ceará para o crime organizado”, apontou.

O deputado Antônio Henrique (PDT) cobrou o cumprimento da promessa de campanha de 2022 de que o Ceará ficaria mais forte com as eleições do governador Elmano de Freitas e do presidente Lula. “Não está todo mundo alinhado? O grupo político não tem o governador, o presidente e até o prefeito de Fortaleza, e mesmo assim, a situação está como está”, questionou.

Edição: Lusiana Freire

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