Heitor Férrer critica a aprovação de projeto que afrouxa a lei da ficha limpa pelo Senado
Por Gleydson Silva03/09/2025 11:28 | Atualizado há 1 mês
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O deputado Heitor Férrer (União) criticou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quarta-feira (03/09), a aprovação no Senado de um projeto de lei complementar que unifica em oito anos o prazo de inelegibilidade para políticos impedidos de se candidatar.
Atualmente, o político julgado inelegível é impedido de concorrer nas eleições durante oito anos. Esse prazo, no entanto, é contado de diferentes formas, a depender das razões que motivaram a inelegibilidade. O projeto, porém, unifica o prazo para oito anos em todas as situações. Da forma que foi aprovada, a proposta poderá reduzir ainda o período de inelegibilidade em determinadas situações.
“É inimaginável que uma lei que combate a corrupção, diante de um dos países mais corruptos do mundo, que é o Brasil, tenha sido aprovada no Senado, aprovando o abrandamento desta lei”, avaliou Heitor Férrer, vice-líder do União Brasil na Alece.
Segundo o parlamentar, é por essa razão que os políticos recebem a desaprovação, por tantas vezes, da população. “Isso respinga em todos nós. É como se todos nós fizéssemos parte disso. Essa aprovação é um verdadeiro retrocesso”, disse.
O deputado Júlio César Filho (PT), em aparte, afirmou que aprovação desse projeto no Senado é um retrocesso para o País, pois retira dispositivos importantes ao combate à corrupção no Brasil e parabenizou os senadores Augusta Brito (PT-CE) e Eduardo Girão (Novo-CE) que votaram contra a proposta e lembrou que, quando governador, Cid Gomes corroborou com a proposta de Heitor para aplicar a Lei da Ficha Lima no Estado.
Edição: Lusiana Freire
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