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Dra. Silvana lamenta questões sobre agronegócio em prova do Enem

Por Giovanna Munhoz
07/11/2023 11:24 | Atualizado há 2 dias

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Deputada Dra. Silvana (PL) - Foto: Junior Pio

A deputada Dra. Silvana (PL) destacou, durante o primeiro expediente da sessão plenária presencial e remota da Assembleia Legislativa desta terça-feira (07/11), O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que aconteceu no domingo (05/11). 

Segundo a parlamentar, a prova foi contra o agronegócio que sustenta o País. “Não sou contra a agricultura familiar, mas sei também que as pessoas precisam comer. Só com a agricultura familiar não conseguimos nos alimentar. Chega a ser patético. É uma propaganda contra quem produz comida”, assinalou.

Dra. Silvana ressaltou que vai entrar com requerimento para anular as questões relativas ao agronegócio. “Vai dar uma confusão, mas vou querer saber como é que cada deputado vota. O Enem virou ideológico e precisamos ter liberdade para pensar e escrever. As questões eram propagandas contrárias”, disse.

Não se pode colocar o Brasil contra o agronegócio, salientou a deputada. “É necessário ter alimentação para vender e para comprar. Se não tiver, o País fracassa. Acabamos igual à Venezuela, com um povo passando fome e uma moeda que não vale nada”, afirmou.

Em aparte, o deputado Sargento Reginauro (União) lamentou o tema da redação do Enem. “Os desafios para enfrentar a invisibilidade das mulheres no Brasil. Tenho certeza que a maioria não entendeu. Essa é uma prova que o País está entregue em péssimas mãos. A preocupação é defender uma agenda, e não uma nação”, frisou.

O deputado Moésio Loiola (Progressistas) destacou a necessidade de fazer discussões não separatistas. O deputado Leonardo Pinheiro (Progressistas) ressaltou a importância da agricultura familiar, mas explicou que o agronegócio também é relevante para a economia, geração de impostos e tributos.

Já o deputado Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos) lembrou de um projeto de indicação, de sua autoria, encaminhado nesta terça-feira (07/11),  que dispõe sobre a instituição da proibição do ensino ou abordagem disciplinar do holocausto sob os prismas do negacionismo ou revisionismo histórico no âmbito do Sistema Estadual de Educação Básica. 

 

Edição: Adriana Thomasi

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