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Cláudio Pinho aponta problemas na gestão da saúde do Ceará

Por Narla Lopes
07/08/2024 12:25 | Atualizado há 2 dias

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Deputado Cláudio Pinho (PDT) - Foto: Junior Pio

O deputado Cláudio Pinho (PDT) destacou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quarta-feira (07/08), realizada de forma presencial e remota, problemas nas áreas da saúde do Estado. 

O parlamentar, apesar de celebrar a entrega de dez novos leitos de UTI adulta e a nova sala de cirurgia no Hospital Regional do Vale do Jaguaribe pelo Governo do Estado, ressaltou a demora para que a unidade funcionasse como deveria. “O hospital foi inaugurado em 2014, mas só agora, em 2024, vão abrir dez leitos de UTI. Isso é ótimo, mas também mostra à população e aos colegas parlamentares que esse hospital não estava funcionando como deveria”, avaliou Cláudio Pinho. 

Ele acrescentou que, juntamente com oito parlamentares, realizou uma visita à unidade em 2023 e constatou que o hospital operava com apenas 50% da capacidade. Ainda de acordo com o parlamentar, a falta de atendimento no interior do Estado faz com que quase todos os municípios mantenham uma casa de apoio em Fortaleza para receber os doentes que precisam realizar tratamento na capital.

“Fortaleza fica sufocada, sua capacidade fica estrangulada. Quando digo isso, não me refiro só aos hospitais municipais, mas também ao HGF, que é hospital estadual, e a outros hospitais estaduais. A falta de atendimento no interior sufoca Fortaleza. É necessário que a saúde no interior do Estado realmente funcione”, disse Cláudio Pinho.

O deputado também relembrou o período em que foi gestor em São Gonçalo do Amarante, destacando que, em 2019, eram realizados cerca de 1.400 ultrassons por mês. “Hoje, a média é de 300, quase mil a menos”. Ele ainda relatou a demora de até um ano para a realização dos exames. 

“Essa realidade da saúde nós temos que mudar e ver uma solução”, defendeu, denunciando ainda a falta de medicamentos nos postos de saúde do município, a falta de transporte escolar e transporte para os pacientes se deslocarem para fazer hemodiálise em Fortaleza.

Edição: Vandecy Dourado

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