Larissa Gaspar defende projetos de sua autoria em favor do bem-estar animal
Por Gleydson Silva24/06/2025 11:22 | Atualizado há 21 horas
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A deputada Larissa Gaspar (PT) defendeu, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta terça-feira (24/06), projetos de sua autoria que tramitam na Alece e buscam garantir o bem-estar animal no Ceará.
De acordo com a parlamentar, começou a tramitar, nesta terça-feira, seu projeto de lei 550/25, que trata da obrigatoriedade de implantação de microchips para a identificação de cães e gatos domésticos no Estado. “Esse procedimento é fundamental para a gente garantir um acompanhamento de vida desse animal. Se ele foge de casa ou se o tutor comete o crime de abandono, tem como identificá-lo e acionar o tutor. Dessa forma a gente garante a saúde animal, coíbe o abandono, os maus-tratos e a proliferação desenfreada de animais em situação de rua”, pontuou.
Outro projeto de autoria de Larissa Gaspar é o 512/25. Conforme a deputada, a proposição trata sobre a proibição da comercialização de animais silvestres e domésticos em feiras públicas no Ceará. “Nessas feiras esses animais acabam submetidos aos maus-tratos, expostos a um sol escaldante, ou mesmo condição de chuva, sem água ou comida, além de não ter o acompanhamento de um profissional médico veterinário qualificado, que ateste as condições sanitárias”, disse.
A deputada destacou também a sugestão de criar um centro de acolhimento temporário e um “santuário de animais no Ceará”, para colher animais vítimas de abandono e maus-tratos. “Um local em que poderão ser cuidados, ter todo um manejo, para garantir a sua recuperação, a sua saúde”, defendeu.
A segunda-vice-presidente da Alece ressaltou também que o Governo do Estado, por meio da sua Secretaria de Proteção Animal, realiza ações com o Pet Ceará Móvel, equipamento que percorre os municípios e os bairros de Fortaleza realizando castração, e o Giro Pet, que garante a vacinação e implantação da coleira antiparasitária, justamente para evitar a contaminação e contágio de doenças, além da microchipagem. “Isso já vem acontecendo em alguma medida, e o que a gente quer é que isso se torne uma política pública, devidamente institucionalizada, para garantir um alcance maior dessa microchipagem”, afirmou.
Larissa Gaspar destacou ainda a realização da 24ª Parada pela Diversidade Sexual do Ceará, que acontece no próximo domingo (29/06). “Um momento de mostrar que essas vidas importam, que essas pessoas existem e que elas querem viver plenamente, sem medos, com dignidade, seus direitos e sua cidadania assegurada”, enfatizou.
Edição: Lusiana Freire
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