Pediatra aborda cuidados com doenças respiratórias em crianças no Conexão Alece
Por Luciana Meneses30/06/2025 11:25 | Atualizado há 39 minutos
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O Conexão Alece, programa multiplataforma da Alece FM (96,7 MHz), desta segunda-feira (30/06) recebeu a médica pediatra Larissa Nobre, especialista em Desenvolvimento Infantil. Entre os destaques da entrevista estão as doenças respiratórias, bastante recorrentes em determinadas épocas do ano e intensificadas em períodos chuvosos, e a mão, pé, boca, muito comum em bebês.
"No caso da mão, pé, boca, a contaminação se dá exatamente pela em fase que o bebê está, do contato, de levar tudo até a boca. Bolhas se espalham nessas regiões específicas, mas também podem ser encontradas na região da fralda e do tronco. Junto a elas, o bebê pode apresentar coriza, febre, diarreia, além da dificuldade de alimentação. Nesse caso, cuidamos dos sintomas e oferecemos muita hidratação", explicou.
A bronquiolite também foi mencionada pela pediatra. Segundo ela, a doença pode ser causada por vários vírus que geram inflamação nas vias aéreas, criando secreção espessa, e se dá de forma mais crítica em bebês de até dois anos de idade. "A diferença dela das outras doenças respiratórias é a dificuldade de respirar. Nota-se um esforço maior da criança, além da quantidade de xixi reduzida, febre recorrente, bebê muito sonolento e sem querer brincar ou mamar, além de todo o desconforto respiratório. Se a febre estiver persistente e a criança estiver muito cansada, é o caso de se levar ao médico para avaliação", recomendou.
Como forma de prevenção a doenças respiratórias, a médica reforçou a importância das vacinas e a lavagem nasal. "Primeiro, lembrar que vacinas salvam vidas, são essenciais para proteger nossas crianças. Segundo, a lavagem nasal como aliada contra essas doenças, melhorando a respiração e ainda prevenindo contra outras doenças, além de medidas de higiene, evitar compartilhar utensílios e buscar fazer passeios ao ar livre. Importante lembrar também que recém-nascidos não devem receber visitas, pelo menos não até os dois meses. Pais, podem ser chatos", aconselhou.
Especialista em Desenvolvimento Infantil, Larissa Dantas falou sobre alguns marcos de desenvolvimento durante a infância e ressaltou a importância da presença e atenção dos pais para esses momentos. "Os primeiros dois anos são cruciais para o desenvolvimento de uma criança, e os pais devem estar atentos aos avanços e atrasos para uma possível intervenção, quando necessária. Com um mês, o bebê já deve estar sorrindo, então seu contato com os pais é essencial, bem como o balbuciar, rolar, sentar, engatinhar. Já na questão da fala, o estímulo por meio de conversas e a ausência de telas são ferramentas importantes para esse aprendizado. Caso a criança tenha dois anos e ainda não fale nada ou não junte duas palavrinhas, cabe buscar especialistas para averiguar o atraso", avaliou.
Ainda durante o programa, a médica reforçou a orientação de que até dois anos de idade, nada de telas para crianças. Apesar de reconhecer que na prática a recomendação é mais difícil de seguir, ela lembrou que até essa idade a criança precisa brincar de atividades que a estimulem de outras formas. E, após os dois anos, a tela é permitida com tempo adequado para cada idade e com os pais cientes de que tipo de conteúdo está sendo assistido.
O Conexão Alece é um programa multiplataforma da rádio Alece FM (96,7MHz), transmitido também pelo canal da emissora no YouTube, às segundas-feiras, a partir das 8h. A produção é veiculada ainda na Alece TV (canal 31.1), às segundas-feiras, às 20h30, e fica disponível no Alece Play e no podcast da emissora. Basta procurar o canal nas principais plataformas de áudio, como Spotify, Deezer, Apple Podcasts e Google Podcasts.
Assista ao programa na íntegra:
Edição: Lusiana Freire
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