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De Assis Diniz elogia primeira audiência de frente parlamentar em Crateús

Por Luciana Meneses
20/06/2023 11:39 | Atualizado há 2 dias

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Deputado De Assis Diniz (PT) - Foto: Junior Pio

O deputado De Assis Diniz (PT) elogiou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Ceará desta terça-feira (20/06), a participação do público na audiência realizada em Crateús, para debater a disseminação da Frente Parlamentar em Defesa da Agricultura Familiar, da Pecuária e da Pesca nas macrorregiões do Ceará.

Presidente da comissão, De Assis Diniz considerou o debate bastante proveitoso e promissor. “Ouvimos vários órgãos, secretarias, instituições e produtores como o Bando do Nordeste, Adagri, Idace, Ematerce, movimentos sociais como o MST e Fetraece, dando sequência a este debate que envolve a modernização das nossas atividades no campo”, salientou.

Dentre os assuntos presentes na pauta, o parlamentar destacou os entraves com certificações para projetos como São José e Paulo Freire e ainda a colaboração de institutos de ensino como IFCE compartilhando o resultado de suas pesquisas com os homens do campo. “Uma das sugestões, por exemplo, é reunir os produtores das diversas áreas para tratar a questão de solo com nossos institutos técnicos, que trazem estudos atualizados e laboratórios que podem nos auxiliar. Já temos experiências exitosas com o IFCE de Boa Viagem, vamos unir essas forças”, assinalou. 

Outro ponto abordado pelo deputado é a produção de mel no Ceará que, segundo ele, precisa ser melhor aproveitada. “Temos toneladas de mel paradas que precisam ser colocadas em outra dinâmica de mercado que não seja só a medicinal. As famílias nordestinas precisam entender que o mel deve ser incluído nas refeições das famílias. Então, porque não incluir o mel orgânico na merenda escolar, por exemplo?”, indagou. 

Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PL) parabenizou o parlamentar pela iniciativa da frente. “O senhor falou do mel e eu lembrei da dificuldade que os produtores têm para conseguir os equipamentos de segurança. Será que como deputados não conseguimos desburocratizar a chegada desses EPIs aos municípios, uma vez que são tão caros. Será que o Estado não consegue adquirir e distribuir aos nossos produtores?”, questionou. 

Edição: Adriana Thomasi

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