Apóstolo Luiz Henrique propõe inclusão de temática religiosa em currículo escolar
Por Pedro Emmanuel Goes18/04/2023 11:19 | Atualizado há 2 anos
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A inclusão da temática bíblica na grade curricular das escolas públicas estaduais foi proposta pelo deputado Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos), por meio de projeto de indicação em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece). O parlamentar apresentou o assunto ao Plenário, durante o primeiro expediente da sessão desta terça-feira (18/04), e informou que a proposta já tem parecer favorável da Procuradoria da Casa.
Conforme o projeto de indicação 43/23, a temática bíblica poderá ser utilizada de forma transversal na grade curricular, perpassando disciplinas como História, Geografia, Filosofia, e ensinos sobre cultura, política, entre outros.
“A Bíblia é cheia de ensinamentos que, se fossem seguidos, teríamos a oportunidade de viver em uma sociedade equilibrada e sem violência”, disse. Ele lembrou ainda que a proposta “não altera a grade curricular, mas consiste em um extra ao currículo convencional”.
Apóstolo Luiz Henrique destacou ainda outros dois projetos de autoria dele que logo devem chegar às comissões temáticas da Alece. São eles, os projetos de lei 177/23, que trata da notificação compulsória do uso de álcool e drogas por crianças e adolescentes; e o 508/23, que cria um Banco Estadual de Materiais de Construção do Estado do Ceará.
Este último, segundo ele, visa a criação de um banco de materiais de construção não utilizados nas obras do Estado. “Essas sobras seriam distribuídas entre famílias de habitações precárias com o fim de auxiliar nas construções; Um ajuda àquelas famílias que não têm como fazer uma reforma ou realizar melhorias nas casas”, explicou.
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PL) elogiou a proposta que integra a temática bíblica à grade curricular das escolas. “Esse projeto é um presente e um contraponto à inclusão da ideologia de gênero no ensino das escolas. Vamos apresentar a contraparte e mostrar que a palavra de Deus é um direcionamento para o bom viver”, defendeu.
O deputado Fernando Hugo (PSD) também defendeu o projeto e associou às agressões ocorridas em escolas “à falta de Deus”. “Deus não precisa ser visto como nas imagens renascentistas. Ele é amor, é a subjetividade temperada pelas boas ações, e esse tempero orientado para o bem surge no seio das famílias e das escolas”, refletiu.
O deputado Sargento Reginauro (União) também reforçou a importância dos ensinamentos cristãos. Ele lembrou que, durante os anos de pandemia, foram as igrejas que prestaram auxílio à população em que o Estado não alcançava. “É um trabalho que precisa ser reconhecido e estimulado”, considerou.
Edição: Adriana Thomasi
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