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Carlomano Marques volta a contestar licitação da Citéluz

Por ALECE
03/05/2012 15:37 | Atualizado há 1 semana

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Dep. Carlomano Marques (PMDB) - Foto: Paulo Rocha

O deputado Carlomano Marques (PMDB) voltou a criticar, durante pronunciamento na sessão plenária desta quinta-feira (03/05), a licitação da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), no valor de R$ 138 milhões, com suspeitas de favorecimento à empresa Citéluz.

O processo havia sido suspenso pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e em seguida autorizado pela Justiça. O parlamentar disse que o promotor Ricardo Rocha ingressou com um agravo de instrumento contra Fernando Bezerra, ex-presidente da AMC, e contra a Citéluz. No mesmo recurso, o representante do Ministério Público questionou também, segundo Carlomano, os motivos que justificaram a suspensão e logo após a permissão, pelo mesmo juiz, da realização do certame. “Qual o fato novo que levou o magistrado da Vara da Fazenda Pública a mudar de ideia, a considerar legal a licitação? Esse processo está eivado de vícios e de ilegalidades”, disse. A licitação será avaliada por uma das câmaras do Tribunal de Justiça do Ceará.

Carlomano reforçou o comentário do promotor Ricardo Rocha dizendo que o edital da AMC para a iluminação pública da Capital visava “à escolha de empresa certa e determinada”.

Ainda em seu pronunciamento o deputado cobrou agilidade do TCM para se ajustar às novas regras da Lei da Ficha Limpa. “O Tribunal tem de avançar para adequar a sua realidade à realidade do Ficha Limpa acrescentando os casos de irregularidade que configurem ato doloso”, disse.

Carlomano corrigiu o que, segundo ele, foi um equívoco, a informação do blog do jornalista Roberto Moreira de que sua irmã, a vereadora de Fortaleza Magaly Marques (PMDB), tem parentesco com Manoel Falcão, assessor de Waldemir Catanho, na Prefeitura da Capital. “Ele não tem mais relação de proximidade familiar e nem relação política com o gabinete dela na Câmara. Magaly não o indicou”, afirmou.
MM/CG

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