Cláudio Pinho cobra esforços para o crescimento da renda per capita do Ceará
Por Gleydson Silva11/03/2025 13:07 | Atualizado há 1 mês
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O deputado Cláudio Pinho (PDT) cobrou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta terça-feira (11/03), ações para que o Ceará consiga avançar no crescimento da renda per capita dos cearenses.
De acordo com o parlamentar, o Ceará tem o segundo menor rendimento domiciliar por pessoa do Brasil, com o valor de R$ 1.225, atrás apenas do Maranhão (R$ 1.077). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2024. “Em 2023, o Ceará era o sexto estado com a pior renda. Agora, é o segundo pior. As políticas públicas do Ceará não estão funcionando. O Ceará Sem Fome, talvez. A quentinha, talvez matando a fome do momento, mas não está gerando renda e desenvolvimento para o cearense”, avaliou.
A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) apontou, segundo Cláudio Pinho, o Ceará como “o pior lugar do Brasil para empreender”. Segundo ele, o Estado registrou também a maior queda nas exportações do País, em 2024, com uma redução de 27,8%. “Esta é uma triste realidade que reflete na renda das pessoas. E nós, enquanto parlamentares, temos que ir em busca de soluções”, disse.
O líder do PDT na Alece cobrou também que o Estado fortaleça a formação profissional qualificada para que os cearenses consigam os melhores empregos gerados.
Cláudio Pinho afirmou também que o Governo do Estado tem responsabilidade da redução do poder de compra dos cearenses, pois aumentou a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que influencia o valor de fretes e outras coisas, impactando o valor dos alimentos, mesmo que esses tenham isenção fiscal. “Quando se tributa energia, combustíveis, é natural que haja um aumento no preço das mercadorias”, apontou.
O deputado Sargento Reginauro (União), em aparte, corroborou com Cláudio Pinho sobre o impacto que o ICMS tem sobre o preço dos alimentos, por mais que alguns tenham isenção de tributação. “É um absurdo que o (secretário) chefe da Casa Civil tente enganar a população de que o governador não teve culpa. Teve sim! Ele e esse grupo que está no poder há tanto tempo”, criticou.
Os deputados Queiroz Filho (PDT) e Antônio Henrique (PDT) também seguiram a linha de responsabilizar o aumento do ICMS na alta do preço dos alimentos.
Edição: Vandecy Dourado
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