Jô Farias defende união de homens e mulheres no combate à violência contra a mulher
Por Narla Lopes07/08/2025 11:06 | Atualizado há 1 dia
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A deputada Jô Farias (PT) celebrou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quinta-feira (07/08), os 19 anos da Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340/2006). Ela ressaltou os avanços da legislação na proteção das mulheres, o compromisso do Governo do Estado do Ceará com a causa e a importância de os homens também se engajarem nessa luta.
A parlamentar defendeu o empoderamento feminino, a autonomia econômica e o direito de escolha das mulheres, reforçando o papel do poder público no enfrentamento da violência de gênero. “Hoje completamos 19 anos da Lei Maria da Penha, uma lei que protege, acolhe e garante direitos. A Maria da Penha passou 19 anos lutando para transformar a dor dela numa legislação que pudesse proteger todas nós mulheres”, assinalou.
A deputada destacou que mais de um milhão de vidas já foram protegidas pela Lei Maria da Penha e alertou que a maioria dos casos ocorre dentro de casa e é cometida pelos próprios companheiros. “A gente sabe o quanto a alma de uma mulher fica destruída quando sofre violência, principalmente porque 80% das agressões acontecem dentro do próprio lar”, afirmou.
Ela defendeu que o combate à violência contra a mulher deve ser uma responsabilidade compartilhada com os homens. “Essa luta não pode ser só da mulher. Os homens também precisam se somar a ela. Porque essa possível vítima pode ser sua esposa, sua filha, sua irmã, sua mãe”, disse.
Jô Farias ressaltou as iniciativas do Governo do Ceará na proteção às mulheres. “O governador Elmano de Freitas tem um compromisso muito forte com a causa feminina. O Ceará tem três Casas da Mulher Cearense, em Sobral, Juazeiro e Quixadá, e mais de 60 equipamentos de apoio espalhados pelos municípios”, disse.
A parlamentar também reafirmou seu compromisso com a causa e defendeu a participação das mulheres em todos os espaços de decisão, sem deixar de reconhecer o direito à escolha individual. “Enquanto mulher parlamentar, não me calarei. Queremos uma sociedade com direitos iguais. Se a mulher quiser ser dona de casa, tudo bem. Mas se quiser ocupar espaços de poder, nós vamos apoiar, encorajar, inspirar”, sublinhou.
Edição: Vandecy Dourado
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