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Audic Mota destaca caos na segurança pública do Estado

Por ALECE
14/07/2015 15:14 | Atualizado há 3 semanas

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Dep. Audic Mota (PMDB) - Foto: Máximo Moura

O líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado Audic Mota, afirmou, nesta terça-feira (14/07), que o Ceará enfrenta uma crise na segurança pública. “As principais manchetes dos jornais hoje retratam o caos da segurança pública no nosso Estado”, lamentou o deputado, durante o primeiro expediente da sessão plenária.

O parlamentar ressaltou que incentivos ao efetivo policial, como a votação do reajuste dos policiais militares na Casa, não é suficiente para melhorar o cenário crítico do Estado. “O que está havendo é a falta de ação governamental junto à segurança pública. Uma ação de inteligência e, sobretudo, de repressão”, acrescentou.

O deputado citou crimes que ocorreram hoje, como o assalto à academia no Cocó, resultando em perseguição e troca de tiros entre a Polícia e os assaltantes. Segundo ele, a própria Secretaria de Segurança Pública e Cidadania vem perdendo credibilidade. “O bandido tem na secretaria de Segurança do Estado do Ceará uma instituição desacreditada. Ele sabe que o policial tem boa vontade, mas não tem costas largas. Verdadeiro absurdo”, afirmou.

O peemedebita também comunicou a realização de audiência hoje à tarde, para tratar da adoção de melhorias do programa governamental Pró-Cidadania, criado, segundo ele, para “aliviar” as questões de segurança e cidadania no Interior do Estado. “Simplesmente o novo Governo ignorou o programa não renovando os convênios (com as prefeituras), dando prejuízos aos municípios, a quem fez treinamento, adquiriu viaturas, fardamentos. Um verdadeiro absurdo que está contribuindo com o caos no nosso Estado”, disse.

O parlamentar reclamou ainda da tramitação de urgência de projetos relevantes para a população cearense, alegando falta de tempo para discutir com mais cautela. Audic Mota mencionou as proposituras, como a que altera a organização do Poder Judiciário e a que trata das custas judiciais, que demandam debate maior. “Estamos com oficiais de justiça e promotores tentando debater o projeto e o atropelo desse regime de urgência que foi imposto pela Casa está a impedir. Verdadeira excrescência do nosso Parlamento”, lamentou.

Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) lembrou que, semana passada, até os parlamentares da base do Governo pediram tempo para discussão. “Uma das coisas mais sagradas do Parlamento é o processo Legislativo”, reforçou.

O deputado Tin Gomes (PHS) contestou a preocupação do peemdebista em relação às proposituras. “A discussão não deixa de ser feita, as emendas não deixam de ser feitas e o projeto não deixa de ser examinado”, ponderou.
LS/AT

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