Dedé Teixeira destaca realização de leilão para o campo de Libra
Por ALECE22/10/2013 13:38 | Atualizado há 1 mês
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O deputado Dedé Teixeira (PT) fez pronunciamento nesta terça-feira (22/10), durante o primeiro expediente da Assembleia Legislativa, para destacar o leilão do campo petrolífero de Libra, realizado ontem. “Apesar dos arautos da fracassomania, o leilão foi um importante passo para a produção de petróleo no País”, ressaltou.
O deputado frisou que a soma das participantes do consórcio vencedor, formada por empresas francesa, holandesa e chinesas, além da Petrobras, coloca a geopolítica do petróleo mundial em um novo cenário. Ele lembrou que as ações da empresa brasileira subiram quase 6% com o resultado do leilão, demonstrando a importância desse momento para o País.
O parlamentar frisou que, nas próximas três décadas, serão pagos R$ 300 bilhões em royalties do petróleo, somente pelo campo de Libra, que serão destinados na integralidade para a saúde e a educação. Dedé Teixeira salientou que o Brasil assumiu uma posição estratégica na produção de energia, e deverá se manter nessa posição por 50 ou cem anos mais, por conta da dependência mundial do petróleo.
Dedé Teixeira disse que os aportes na economia serão em torno de R$ 4 trilhões, nos próximos anos. Com isso, será possibilitado o financiamento da saúde e da educação. “Outra coisa importante é que as duas principais petrolíferas do mundo não participaram do leilão e terão de rever as suas posições”, avaliou. Para ele, o pré-sal é hoje o maior bem da nação brasileira.
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) disse que é a favor da privatização, mas o PT passou a vida toda dizendo que a privatização seria a entrega das riquezas do País para o capital nacional e estrangeiro. Porém, no governo Lula e no governo Dilma, viu-se que não há recursos para explorar a riqueza que existe a sete mil metros de profundidade. “Agora se tenta maquiar as privatizações”, criticou. “Não se pode dizer que houve sucesso no leilão, já que só um consórcio entrou na disputa”, pontuou ele.
Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) disse que o leilão foi positivo, porque o consórcio vencedor contou com a participação de grandes empresas petrolíferas, como a Shell. “É o maior campo petrolífero do mundo. Mas os americanos não vieram, porque terão um novo perfil energético, através do xisto”, disse o peemedebista.
JS/CG
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