Augustinho Moreira rebate críticas à política de combate à violência no CE
Por ALECE26/03/2014 19:04 | Atualizado há 3 meses
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Durante o tempo de liderança da sessão plenária desta quarta-feira (26/03), o vice-líder do Governo, deputado Augustinho Moreira (PV), rebateu as críticas às ações estaduais de combate à violência. Segundo o parlamentar, o governador quis acertar desde o seu primeiro mandato, fazendo grandes investimentos, mas os governos anteriores não teriam feito o mesmo, o que resultou num problema para o governador Cid Gomes resolver.
Augustinho Moreira afirmou que as delegacias estavam lotadas no governo anterior e que, com a inauguração das Casas de Privação Provisória de Liberdade (CPPL) I e II, foi feita a transferência dos presos das delegacias. Ele ressaltou ainda os números de delegados, escrivães, inspetores e policiais que assumiram durante o governo de Cid Gomes.
O vice-líder do Governo defendeu a administração atual, afirmando que não havia a violência que existe hoje quando Cid assumiu e que, para preparar novos efetivos demora um pouco, pois é preciso que haja formação dos policiais para não irem para ruas despreparados. O deputado criticou as campanhas, que estão sendo divulgadas em redes sociais, desestimulando os turistas a visitarem o Estado. Segundo ele, isso é um desserviço e traz prejuízos.
Para Augustinho, a violência é uma crise nacional e não apenas do Ceará. “Fazer o discurso de que Fortaleza é a 7ª capital mais violenta é um fala com interesses políticos”.
Em aparte, o deputado Júlio César Filho (PTN) detalhou os números de nomeações realizadas no governo Cid Gomes. Segundo ele, de 2007 até agora, foram 161 delegados, o que representa mais da metade do efetivo atual, 388 escrivães, 665 inspetores e sete mil policiais militares. “Nenhum parlamentar pode dizer que o governador foi negligente”, afirmou Júlio César.
Ele admitiu que é preciso melhorar, mas disse que confia no projeto e que os resultados às vezes demoram um pouco. “O governador não vai resolver o problema de 50 anos em apenas dois mandatos. Os investimentos são exorbitantes, porém certeiros”, declarou.
JM/LF
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