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Apóstolo Luiz Henrique destaca necessidade de fiscalização das redes sociais

Por Giovanna Munhoz
02/07/2025 11:38 | Atualizado há 21 horas

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Deputado Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos) - Foto: José Leomar

O deputado Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos) ressaltou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), desta quarta-feira (02/07), a necessidade de fortalecer medidas de fiscalização nas redes sociais e conteúdos impróprios ou violentos on-line que são disponibilizados na internet.

O parlamentar assinalou que o vício nas redes sociais e telas está crescendo diariamente com amplo acesso a eletrônicos por parte dos jovens e adolescentes. “Os pais acham que os filhos estão seguros em casa, mas a internet é uma terra sem lei.

São jogos violentos e redes sociais abertas que todos podem utilizar”, explicou.
Apóstolo Luiz Henrique destacou um caso ocorrido no Rio de Janeiro, no mês passado, onde um garoto de 14 anos matou os pais e o irmão. “Esse adolescente, com o aval da namorada de 15 anos, também adolescente, matou a família porque os pais não permitiam o namoro on-line. Isso é doentio. Os jovens se falavam através de redes sociais e planejaram um assassinato”, lamentou.

Para o deputado, buscar projetos e propostas de fiscalização nas redes sociais e investir em ensinamentos de não violência e alertas, são medidas urgentes. “São ensinamentos que devem ser dados nas escolas, igrejas e repartições públicas para buscar minimizar a violência e alertar os pais e familiares”, disse.

O parlamentar enfatizou ainda um projeto de lei, de sua autoria, que trata da proteção infantil no ambiente virtual. A proposta de n°276/25, que tramita na Casa, e institui no Ceará o programa permanente de proteção infantil Família Guardiã Digital. 
“O objetivo dessa proposta é contribuir com o Estado e capacitar pais, mães e responsáveis sobre os riscos e oportunidades do uso da internet pelas crianças e adolescentes, além de fomentar a cultura da educação digital no ambiente familiar e promover campanhas educativas sobre o uso seguro e responsável das redes sociais”, explicou. 

Edição: Lusiana Freire
 


 

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