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Almir Bié aponta avanço na obra do campus da Uece em Canindé e investimentos em educação

Por Gleydson Silva
14/08/2025 11:08 | Atualizado há 4 horas

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Deputado Almir Bié (Progressistas) - Foto: Júnior Pio

O deputado Almir Bié (Progressistas) apontou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quinta-feira (14/08), investimentos do Governo do Estado em educação na região do Sertão de Canindé e faz cobrança sobre o Garantia-Safra.

O parlamentar celebrou o avanço nas obras do campus da Universidade Estadual do Ceará (Uece), que está sendo construído no município de Canindé. Ele destacou a importância e o impacto da iniciativa na vida dos jovens da região. “Isso é muito importante para a juventude, sobretudo para o filho do agricultor e daquelas famílias em que a renda, muitas vezes, é um Bolsa Família, e agora vão se formar perto de casa”, afirmou.

De acordo com o parlamentar, ter universidade perto é sinônimo de qualidade de vida, com possibilidade de se formar perto no convívio familiar, além de reduzir despesas dos municípios. “Jamais uma família dessa teria condições de manter um menino desse em Fortaleza, pois teria que alugar uma casa, gastar com alimentação, ou seja, toda uma despesa, impossibilitando esse jovem de se formar”, avaliou. 

Almir Bié destacou também os investimentos que o Governo do Ceará tem feito nos últimos anos na educação, seja no ensino superior ou infantil. “Hoje temos uma das melhores educações do Brasil. Apesar de o Ceará não ser um estado rico, tem um trabalho extraordinário, iniciado pelo então governador Cid Gomes, até agora com o governador Elmano, construindo muitas escolas em tempo integral no nosso Estado”, disse.

O líder do Progressistas questionou ainda a metodologia usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para emitir laudo sobre a perda agrícola para possibilitar o acesso ao Garantia-Safra. 

Para ele, diferente de como trabalha a Empresa de Assistência Técnica e Extensão do Ceará (Ematerce) e a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o IBGE tem uma metodologia injusta. “Faço um apelo ao Governo Federal, ao Ministério da Agricultura e Pecuária, para que olhem para o homem do campo, que tanto precisa”, pediu.

Edição: Vandecy Dourado

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