Internautas destacam conquistas do trabalhador brasileiro
Por ALECE07/05/2012 14:35 | Atualizado há 1 semana
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Os avanços no mercado de trabalho no Brasil são perceptíveis e devem ser comemorados no mês em que se celebra o Dia do Trabalho. É o que acredita a maioria dos internautas que responderam a enquete publicada no portal da Assembleia Legislativa no período de 30 de abril a 7 de maio.
Dos participantes, 48,5% destacaram que “cresceu o emprego, mas ainda são negados benefícios e salário digno”. Outros 15,5% apontaram “o crescimento de empregos com carteira assinada e o combate ao trabalho escravo”. Para 35,9% dos internautas, não há motivos para comemorar porque “faltam políticas de qualificação e melhor remuneração”.
O deputado Lula Morais (PCdoB) ressalta que a soma dos percentuais das primeiras opções indica um “vetor positivo”, no qual os trabalhadores reconhecem o aumento do nível de emprego no País. “Mas certamente precisamos melhorar a qualificação e a remuneração do trabalhador”, pondera.
Para Cirilo Pimenta (PSD), é notável a satisfação do brasileiro com o momento econômico do País e com as condições de trabalho atuais. “Houve avanço salarial, mas como tínhamos um atraso muito grande ainda estamos correndo atrás do prejuízo e fazendo os ajustes necessários para uma melhoria real”, afirmou.
Dedé Teixeira (PT) ressaltou que há, sim, motivos para comemorar, pois o brasileiro encontra hoje melhores condições de trabalho e de salário. “Esse reconhecimento não quer dizer que o trabalhador não tenha mais pautas, não tenha outras bandeiras. Não podemos esquecer que muitas categorias ainda precisam de apoio”, disse. Ele destacou também que a geração de emprego não pode ser vista dissociada de outras políticas como o combate à pobreza. “Não é só querer mais emprego. É pensar o emprego e outras ações importantes para efetivamente termos crescimento econômico e social”, comentou.
Opinião semelhante tem o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Ceará (CUT-CE), Jerônimo do Nascimento. “Percebemos claramente o crescimento econômico do Brasil e a recuperação do salário mínimo. Temos mais recursos para a agricultura familiar, a definição do piso nacional para professores, os programas sociais que tiram os desempregados da condição de miserável e a entrada dos filhos de trabalhadores nas universidades federais. O Brasil começa a mudar”, pontua o sindicalista.
Aliado a este bom momento em que a renda média do brasileiro cresce, Jerônimo destaca que a classe trabalhadora precisa continuar organizada, fazendo manifestação para que as condições de trabalho melhorem, junto com a erradicação da pobreza e a realização da reforma agrária.
MM/CG
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