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Acrísio Sena ressalta a importância de reafirmar a independência do Brasil

Por Lincoln Vieira
04/09/2025 10:35 | Atualizado há 2 dias

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Deputado Acrísio Sena (PT) - Foto: Júnior Pio

O deputado Acrísio Sena (PT) destacou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quinta-feira (04/09), os 203 anos da independência do Brasil, celebrados neste domingo (07/09) em todo o Brasil, e ressaltou a importância de reafirmar a autonomia do País. 

O parlamentar ressaltou que a independência brasileira foi sem a participação popular, diferente de países como México, Argentina, Venezuela, Peru, Bolívia e Chile. Para ele, a emancipação foi resultado de acordo entre as elites da época.

“O Brasil é um dos poucos países em que a sua independência aconteceu sem a participação popular. Foi um grande acordo entre as elites para manter a monarquia, a escravidão, a estrutura agrária e exportadora”, salientou.

Acrísio explicou que o Brasil vinha de revoltas populares, como a Conjuração Baiana, a Inconfidência Mineira e a Revolução Pernambucana. O parlamentar reforçou que “as elites não queriam ser atropeladas pelos movimentos populares que cresciam em vários países em defesa de sua autonomia, por isso, conforme ele, optaram por fazer um acordo”. 

O deputado frisou ainda que a realidade brasileira é consequência desses acordos. Acrísio Sena asseverou que há necessidade de abrir debate para fortalecer as instituições e a democracia. 

“Para se ter uma ideia, até 1989, os livros de História intitulavam o golpe militar de revolução, tudo de forma enviesada no Brasil, onde os grandes líderes apareciam nos livros de História como bandidos e os grandes bandidos apareciam como heróis. Essa é a realidade que vivemos desde a independência”, lamentou. 

O parlamentar acentuou ainda a necessidade de reafirmar a independência do Brasil para não ser tratado como quintal dos Estados Unidos. Acrísio incentivou manifestação popular neste domingo para defender a soberania nacional e a punição dos atores acusados por tentativa de golpe de Estado.

“É o momento em que os movimentos populares vão às ruas, não é só o desfile militar, mas movimentos como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outros saem para levar suas reivindicações, porque o Brasil é dos brasileiros, doa a quem doer. Vão com a camisa que quiser”, estimulou. 

Edição: Vandecy Dourado

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