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Felipe Mota desabafa sobre impactos negativos gerados pelo extremismo político

Por Luciana Meneses
11/06/2025 10:54 | Atualizado há 2 dias

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Deputado Felipe Mota (União) - Foto: Júnior Pio

O deputado Felipe Mota (União) fez um desabafo, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará desta quarta-feira (11/06), sobre os impactos negativos gerados pelo extremismo político no Brasil. 

Na visão do parlamentar, o extremismo político impede o desenvolvimento do Brasil, uma vez que o modelo de governo defendido pela extrema-direita e extrema-esquerda não serve mais. “O extremismo está acabando com o nosso País. Achata a população, achata a geração de emprego. Estão estrangulando nossa economia com o discurso baixo e não saímos do lugar”, avaliou.

Ao mencionar uma pesquisa de opinião em que mais de 60% da população se disse insatisfeita com a economia brasileira, o deputado frisou a necessidade de um novo projeto para o Brasil. “Lula já deu sua contribuição por três vezes e, se Deus quiser, nunca mais teremos Bolsonaro à frente do País. Precisamos de um projeto com espírito público e responsabilidade, onde exista respeito entre os três poderes e, principalmente, diálogo. Está tudo invertido, e o povo não suporta mais. O povo quer emprego, quer segurança, quer saúde e, enquanto estivermos propagando essa polarização errônea, a economia será cada vez mais prejudicada”, declarou. 

Em aparte, o deputado De Assis Diniz (PT) discordou da afirmação de que o Governo Lula fosse de extrema-esquerda. “Veja o diálogo que há em todos os âmbitos. Lula venceu cinco eleições e pode estar num momento de encruzilhada histórica, mas comparar com a extrema-direita é inaceitável. O depoimento de Bolsonaro ontem, sim, é o retrato do desrespeito e desprezo de um político com as instituições. Compare a postura de ambos na mesma situação”, defendeu. 

Edição: Vandecy Dourado

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