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Carlomano Marques ressalta projetos sociais do Governo no Serviluz

Por ALECE
11/07/2012 15:54

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Dep. Carlomano Marques (PMDB) - Foto: Paulo Rocha

O vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Carlomano Marques (PMDB), destacou na sessão plenária desta quarta-feira (11/07) projetos sociais que o Estado pretende implantar na comunidade do Serviluz, em Fortaleza.

O parlamentar peemedebista contou que, após uma audiência com o governador Cid Gomes, teve a promessa de que o chamado “Campo do Paulista” da comunidade do Serviluz, no bairro Cais do Porto, será desapropriado pelo Governo do Estado e passará a ser patrimônio público.

O campo de terra batida, localizado em um terreno de aproximadamente um hectare, está ameaçado de ser cercado pelo proprietário. Contudo, segundo Carlomano, isso não irá acontecer. Ele disse que a área vai abrigar um complexo de esporte e lazer com campo de futebol, quadra poliesportiva, pista para skate e patins e um calçadão.

Segundo o deputado, outro resultado da audiência com Cid Gomes foi a promessa de reforma do Centro Social Luiza Távora. “O governador pegou o telefone, ligou para o secretário Evandro Leitão (da Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social) mandou fazer o levantamento do centro social e pediu para elaborar um projeto para recuperar e construir lá um centro integrado de trabalho e profissionalização”, disse.

DENÚNCIA
Durante seu pronunciamento de mais de uma hora na tribuna do plenário, Carlomano Marques também apontou supostas irregularidades em organizações não governamentais conveniadas com a prefeitura de Fortaleza.  

O parlamentar peemedebista citou três instituições de ensino que atuam em projetos sociais na Capital com recursos municipais e que seriam alvos de investigações do Ministério Público Estadual do Ceará (MPE).  

Segundo Carlomano, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPE está apurando as possíveis irregularidades na aplicação do dinheiro repassado pela prefeitura. De acordo com ele, há indícios de ilegalidades em pelos menos 20 instituições que atuam na Capital.

O deputado citou uma ONG com sede no Grande Mucuripe que estaria atuando na área com grande estrutura, composta por dezenas de carros e até ônibus. “Não sabia de onde vinha tanto dinheiro. Tem de ter fonte, e a fonte é o caixa da prefeitura”, afirmou.

Conforme o peemedebista, o Instituto Bairro em Ação, investigado pela Gaeco, “conta com total apoio da prefeitura”. “Tem várias ramificações, mas só digo quem são quando as provas estiverem elencadas”, disse.

Outra organização nominada pelo parlamentar foi o Instituto Panamericano. ”Esse instituto recebeu em dois anos, 2010 e 2011, por meio de 32 convênios com a prefeitura, mais de R$ 2 milhões”, detalhou.
DA/CG

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