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Eliane cobra apoio dos deputados na greve de professores federais

Por ALECE
10/07/2012 18:14

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Dep. Eliane Novais (PSB) - Foto: Paulo Rocha

A deputada Eliane Novais (PSB) destacou, durante pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira (10/07), os resultados das discussões de duas audiências públicas realizadas nos últimos dias na Assembleia Legislativa. Na sexta-feira (06/07), foi discutida a greve dos professores federais, que já dura mais de um mês e ontem foram analisadas as conclusões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio + 20.

Segundo a deputada, foi proposta à Assembleia Legislativa pelo Sindicato dos Professores da Universidade Federal do Ceará (ADUFC), uma moção de apoio à greve dos professores federais. Ficou previsto que todos os 46 deputados estaduais assinem o documento, com o objetivo de pressionar o Governo Federal para a apresentação de uma proposta concreta às reivindicações da categoria.

Eliane Novais cobrou compreensão dos parlamentares na análise e assinatura do documento e pontuou que, apesar dos avanços na educação brasileira nos últimos anos, os professores continuam sem receber uma estrutura adequada de trabalho. “Precisamos reconhecer os avanços alcançados tanto no que equivale ao ensino superior quanto tecnológico, porém a expansão do ensino exige a viabilização de condições que assegurem a sua eficiência acadêmica, sendo urgente investir na carreira dos professores, que ainda são muito mal remunerados no País”, salientou a parlamentar.

Em aparte, o deputado Lula Morais (PCdoB), que foi o propositor da audiência pública, sugeriu que o requerimento seja votado pelos parlamentares na próxima quinta-feira.

Com relação à Conferência Rio + 20, a deputada se mostrou desapontada com a falta de discussões mais aprofundadas sobre os graves problemas ambientais do mundo. “O que se viu da Conferência foi um abismo enorme entre as expectativas da sociedade civil e o que os governos poderiam resolver. Houve uma ausência de discussão profunda e o texto do documento final é generalista, vago e pouco objetivo”, criticou a parlamentar.  
RG/JU

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