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Teodoro comemora aprovação prévia de 10% do PIB para educação

Por ALECE
27/06/2012 15:08

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Dep. Prof Teodoro (PSD) - Foto: Paulo Rocha

O deputado Professor Teodoro (PSD) afirmou, na sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (27/06), que a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) pela Câmara Federal representa um avanço para o sistema público de ensino brasileiro, pois destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor. A votação ocorreu ontem. Para ter validade, porém, o PNE ainda precisa ser aprovado pelo Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff.

Ele lembrou que o documento tramita há um ano e meio e propõe 20 metas para até 2020. Na avaliação de Teodoro, dobrar o valor atual do PIB que é investido em educação pode equiparar o Brasil a países da Europa. Na Finlândia, por exemplo, o Governo destina 12% de toda a riqueza para a área. “A educação tem que ter destaque, sob pena de estarmos atrasados. Os pontos de estrangulamento na nossa educação são elevados”, considerou.

Segundo o parlamentar, a estrutura educacional da zona rural também poderá ser melhorada com esse possível novo aporte financeiro. “Agora teremos mais condições financeiras para darmos um salto de qualidade. Não tem saída. Para entrarmos no primeiro mundo, a saída é o conhecimento”, frisou.

Professor Teodoro destacou quatro metas que considera principais para melhorar a educação: a ampliação de vagas em creches, o alinhamento da remuneração dos professores com a de outros profissionais de nível superior, a erradicação do analfabetismo e a oferta em tempo integral em pelo menos 50% das escolas públicas.

O deputado enalteceu a iniciativa do Governo do Estado de querer construir 140 escolas de ensino profissionalizante no Ceará até 2014. Conforme ele, 95 já estão em funcionamento em 73 municípios, ofertando 50 cursos e beneficiando 20 mil jovens. Dentro de um ano e meio, com todas abertas, serão 60 mil alunos. “Será uma reviravolta no ensino profissionalizante. Além de ocupar o tempo ocioso, tiramos os jovens das ruas e preparamos para o futuro. Mas ainda precisamos universalizar o ensino médio. Apenas 50% concluem os estudos”, revelou.
BC/CG

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