Eliane Novais destaca benefícios e malefícios do horário de verão
Por ALECE31/10/2013 17:19 | Atualizado há 3 meses
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No tempo de liderança da sessão plenária desta quinta-feira (31/10), a deputada Eliane Novais (PSB) destacou os benefícios e os malefícios do horário de verão no Brasil. “Uma matéria publicada na semana passada no jornal Estado de São Paulo frisou que mesmo com a economia de energia, o horário de verão causa um grande transtorno para muitas pessoas, mas uma outra reportagem nos mostrou que com a iniciativa, o País vai ter uma economia de R$ 400 milhões de energia”, disse.
A parlamentar ressaltou a necessidade de aprofundar o debate sobre o horário de verão na perspectiva futura. “Hoje a iniciativa é consolidada nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil, mas existem outras iniciativas que podem reduzir drasticamente o consumo de energia”, afirmou.
A deputada frisou que o Brasil tem predominantemente uma matriz energética limpa e eficiente baseada principalmente em hidrelétricas, de onde vem cerca de 74% da energia. “O horário de verão, ao reduzir o consumo de energia produz, como reflexo, um menor consumo de água acumuladas nas barragens das grandes usinas e com a situação de seca de muitos estados, a redução do consumo de água é uma boa coisa”, salientou.
Segundo Eliane Novais, algumas notícias indicam que a instalação de parques eólicos no País têm enfrentado dificuldades porque não existe uma estrutura de transmissão consolidada. “Há usinas já instaladas no Nordeste, por exemplo, que não entram em atividade porque não foram construídas ainda pelo Governo Federal. A correção desta distorção poderia ser benéfica para o País e poderia tornar desnecessário futuramente os contratempos causados pelo horário de verão”, disse.
A parlamentar salientou, ainda, que há 13 anos a região Nordeste está livre do horário de verão. “Uma ampla mobilização popular, com a ajuda do ex-deputado federal Sergio Novais (PSB-CE), no final da década de 90 com o apoio de outras lideranças políticas, conseguiu extinguir esta medida, primeiramente no Ceará e, posteriormente todo o Nordeste, que acabou seguindo o exemplo do nosso Estado”, afirmou.
GM/JU
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