CPCV participa da 20ª edição do Simpósio de Criminologia de Estocolmo, na Suécia
Por Guilherme de Andrade/com Assessoria09/06/2025 15:28 | Atualizado há 29 minutos
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O Comitê de Prevenção e Combate à Violência - Cada Vida Importa - (CPCV), da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), participa da 20ª edição do Simpósio de Criminologia de Estocolmo, na Suécia. O evento é organizado pelo Conselho Nacional Sueco para Prevenção do Crime (Brå) e acontece entre os dias 9 e 11 de junho.
O simpósio é um espaço que reúne pesquisadores, formuladores de políticas públicas e profissionais interessados em conhecer e debater os achados mais recentes de pesquisas para a política criminal.
Presidente do comitê, o deputado Renato Roseno (Psol) irá apresentar os trabalhos “A experiência do Cuidando em Rede no fortalecimento do apoio às vítimas diretas e indiretas da violência armada” e “O efeito das características sociodemográficas das vítimas de homicídio sobre o processo de investigação”.
De acordo com Renato Roseno, o Comitê de Prevenção e Combate à Violência apresenta trabalhos nesse simpósio desde o ano de 2017. “Há uma valorização do comitê científico do evento daquilo que a gente tem feito aqui no Ceará, aqui no Brasil, em matéria de pesquisa. Vamos apresentar uma síntese das nossas pesquisas sobre a dinâmica da violência, em especial das inconsistências da investigação criminal”, pontua o deputado.

O Comitê de Prevenção e Combate à Violência já apresentou pesquisas em outras edições do Simpósio.
Ao longo do ano de 2024, o Ceará registrou um alto número de crimes violentos letais intencionais (CVLIs). Foram 3.272, sendo 834 ocorrências em Fortaleza. Entre adolescentes, de 10 a 19 anos, foram registrados 409 casos no Estado e 103 na Capital.
"Essas mortes, somadas a outras formas de violência armada, impactam profundamente as famílias das vítimas e as comunidades. A violência armada gera vítimas tanto diretas quanto indiretas", lamenta o deputado.
Sobre a iniciativa Cuidando em Rede, que será apresentada pelo deputado no simpósio, ela foi iniciada com o mapeamento institucional sobre os desafios e as potencialidades da rede de serviços de saúde e assistência social para o enfrentamento da violência letal, ainda em 2018 e 2019.
Esse primeiro estudo serviu para lançar as bases para o diagnóstico amplo da rede especializada de atendimento, publicado em março de 2025, com o título “Cuidando em Rede – Construindo fluxos de cuidado para vítimas de violência armada”. Depois, o trabalho se desdobrou em duas produções: um guia voltado para profissionais da rede extensa, lançado em maio de 2025, e outro material direcionado à rede especializada, que será disponibilizado em breve pelo comitê.
“Com isso, nossa proposta é colaborar para o desenvolvimento de práticas integradas e alinhadas às realidades de pessoas impactadas pela violência”, conclui Renato Roseno.
Edição: Clara Guimarães
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