Carlomano Marques reafirma que PMDB sofre pressão do PT

Durante pronunciamento na sessão desta quarta-feira (07/03) da Assembleia Legislativa, o vice-líder do Governo, deputado Carlomano Maques (PMDB), voltou a afirmar que o PMDB está sofrendo pressões do PT para a retirada da candidatura de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo. "O PMDB não estava aceitando, como não aceita e não aceitará, o projeto hegemônico do PT, que usa a estrutura administrativa para oprimir as decisões partidárias", enfatizou.

O parlamentar citou matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, intitulada: "Vice-presidente Michel Temer adere ao manifesto do PMDB contra o PT". Entrevistado pelo jornal, Temer afirmou que o PMDB não desistirá da candidatura de Chalita. "Ele reconheceu que a pressão do PT sobre o PMDB é grande e inaceitável", frisou o deputado.

Carlomano também criticou o pronunciamento do deputado Dedé Teixeira (PT), na sessão de hoje. "Dedé disse que o problema é que, no PMDB, os caciques ficam com os cargos. Talvez seja essa a prática de outros partidos. Não conheço cacique no PMDB; conheço grandes lideranças, como José Sarney", ressaltou.

Ele acrescentou, ainda, que o PMDB é "o partido que tem a maior capilaridade, a segunda maior bancada federal e a maior bancada de senadores". O peemedebista garantiu, no entanto, que não defende um rompimento entre os dois partidos.

Em aparte, o líder do Governo na Casa, deputado Antonio Carlos (PT), ressaltou a importância das coligações partidárias.  "O PT nasceu se afirmando, e o debate de alianças era um debate difícil. Depois, ele foi compreendendo que era necessário juntar, estar com as forças democráticas", disse.