Comissões discutem construção da barragem Lago de Fronteiras, em Crateús
Por Lincoln Vieira31/05/2023 14:56 | Atualizado há 1 ano
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As comissões de Direitos Humanos e Cidadania e de Agropecuária da Assembleia Legislativa realizam, na manhã desta quinta-feira (01/06) às 9h30, no Teatro Rosa Morais, em Crateús, audiência pública para discutir a construção da barragem Lago de Fronteiras. O debate atende a requerimento dos deputados Renato Roseno (Psol) e Missias Dias (PT).
De acordo com Roseno, as obras que acontecem no leito do rio Poti necessitam ser analisadas devido ao crescimento de novas intervenções que causam “expressivas mudanças” na dinâmica fluvial, o que gera impactos de ordem social e natural. “A relevância da obra dentro da perceptiva social desperta o interesse e cria um diálogo acerca da construção da barragem, tornando-se importante entender os efeitos do barramento no contexto histórico e social”, argumenta.
Para o deputado, a obra também afeta a população local pela possibilidade de os residentes deixarem seus locais de origem através do recebimento de indenização. “A previsão de reassentada e indenizada pelo Dnocs deixando para trás toda a sua história de vida, despertando dúvidas e incertezas em relação ao futuro”, avalia.
O parlamentar ressalta ainda que a obra projetada pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), que teve início em 02 de janeiro de 2018, custa aos cofres públicos federais mais de R$ 600 milhões, com previsão de entrega para julho de 2024. “O objetivo principal da barragem é o suprimento das demandas hídricas das populações da sede municipal de Crateús e dos distritos e povoados da zona rural”, pontua.
Edição: Clara Guimarães
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