Dra. Silvana critica visita de Nicolás Maduro ao Brasil

A visita do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil em virtude da cúpula de líderes da América do Sul que ocorreu  no último mês foi objeto de repúdio por parte da deputada Dra. Silvana (PL), em pronunciamento durante o primeiro expediente da sessão plenária desta terça-feira (13/06). Ela informou que vai protocolar uma nota de repúdio contra a visita, a ser votada pela Casa. 

De acordo com Dra. Silvana, a visita de Maduro e sua recepção com honras pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, revela a proximidade de uma ditadura. “Eu não sei como todas as Casas Legislativas ainda não protocolaram notas de repúdio contra isso. Maduro é um canalha que oprime e explora seu povo”, afirmou. 

A parlamentar também se manifestou contra o PL 2630/20, o "PL das fake news", da Câmara Federal. Para ela, o projeto cerceia a liberdade de imprensa e, ainda de acordo com ela, a imprensa está temerosa em relação à aprovação da proposta. “A imprensa deveria aproveitar esse momento de opressão e reivindicar seus direitos, pois é o direito da liberdade de expressão que nos está sendo roubado”, defendeu.

Em aparte, os deputados Sargento Reginauro (União) e Felipe Mota (União), também criticaram a presença do presidente venezuelano no Brasil. 

Sargento Reginauro afirmou que milhões de pessoas vivem em estado de miséria na Venezuela em decorrência do “regime ditatorial de Maduro”. 

“A imprensa brasileira transformou a miséria da Venezuela em narrativa, mas desafio a indicar uma experiência comunista no mundo que tenha dado certo”, apontou.

Já Felipe Mota salientou que o Brasil empresta dinheiro para países da América do Sul, Venezuela incluso, enquanto aqui se luta por direitos básicos, como o piso da enfermagem. “A Venezuela deve milhões ao Brasil, detém petróleo na América do Sul, e não se vê crescimento ou desenvolvimento nesse país”, frisou. Para ele, a recepção de uma liderança como Maduro no Brasil “tira a credibilidade dos políticos e gestores públicos frente à população”. 

Edição: Adriana Thomasi